Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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A Maquintex é realizada pela primeira vez no Estado e ocorre de hoje até a próxima sexta no Centro de Eventos

Principais segmentos exportadores do Ceará, as indústrias de transformação coureiro-calçadista e têxtil respondem atualmente por quase metade das vendas cearenses ao mercado internacional. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), calçados, couros e peles e setor têxtil participaram, respectivamente, com 27%, 17% e 5,3% do total exportado pelo Estado em julho (US$ 640,18 milhões).

O Ceará atraiu a feira por conta do desenvolvimento do potencial econômico, sendo o primeiro Estado do País em produção calçadista e 4° em confecções e têxteis FOTO: KID JÚNIOR

Esses setores tendem a ganhar mais força com a realização simultânea, no Centro de Eventos do Ceará (CEC), de hoje (20) até a próxima sexta-feira (23), da Maquintex (Feiras de Máquinas, Equipamentos, Serviços e Química para a Indústria Têxtil), que chega a sua terceira edição, e também da estreante Femicc (Feira de Máquinas para a Indústria Coureiro-Calçadista) - ambas promovidas pela Fcem (Feiras, Congressos e Empreendimentos).

Realizada tradicionalmente, a cada dois anos, no eixo Sul e Sudeste do País, a Maquintex 2013, segundo o diretor-presidente da Fcem, Hélvio Roberto Pompeo Madeira, migrou para o Ceará na edição desse ano em virtude do amplo potencial dos mercados cearense e das regiões Norte e Nordeste.

Potencial

"O Ceará já é considerado o 4º Estado do País na produção de confecções e têxteis. No setor calçadista, a indústria cearense já é a primeira em produção no Brasil", afirma o diretor-presidente da Fcem.

O destaque do Estado no contexto da indústria coureiro-calçadista brasileira é traduzida em números e cifras. Em 2010, o Ceará foi o maior exportador calçadista do Brasil em número de pares e o segundo maior exportador do País em valores. De acordo com Pompeo, "O interesse expressivo de fabricantes internacionais de máquinas e equipamentos para participar do evento reflete o reconhecimento da importância desses mercados", afirma Pompeo.

Segundo ele, juntando as duas feiras - Maquintex e Femicc - serão 800 expositores no evento. A expectativa é de que sejam recebidos cerca de 20 mil visitantes. "Devemos ultrapassar o patamar de R$ 500 milhões em vendas durante a feira, que foi a meta alcançada da edição de 2011. O tamanho do evento nos faz crer que esse será o valor mínimo a ser atingido esse ano", projeta Pompeo.

Investimento

Para o presidente da Fcem, maior impacto que o volume das vendas na feira, serão os investimentos no pós-venda. "A tendência é que esse fornecedores internacionais instalem assistências técnicas aqui no estado do Ceará, o que será um impulso no campo tecnológico, já que eles trabalham com tecnologia de primeiro mundo. Teremos aqui fornecedores de máquinas e equipamentos de 33 países, incluindo França, Inglaterra, Estados Unidos, Canadá, Japão e China", antecipa o diretor-presidente.

Mas antes mesmo dos negócios gerados, as feiras já estão movimentando a economia do Estado. De acordo com Hélvio Pompeo, "o investimento no evento já ultrapassou as projeções iniciais, somando R$ 750 mil. Isso envolve mídia, locação, arrumação do pavilhão e logística", informa. As duas feiras ocuparão um pavilhão de 14 mil metros quadrados, sendo 10 mil metros quadrados apenas para área de exposição.

Mais informações

Maquintex 2013 & Femicc 2013
Período: De 20 a 23 de agosto de 2013 - Horário: das 14 às 21 horas
Local: Centro de Eventos do Ceará - Fortaleza/CE

ÂNGELA CAVALCANTE
REPÓRTER

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1306693

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