A cada evolução da tecnologia, uma surpresa. As imagens futurísticas de objetos que fazem tarefas básicas de humanos ou que os auxiliam em questões nunca antes imagináveis estão cada vez mais próximas da realidade.  Para além de descobertas de congelamento de células, supercomputadores e smartphones, as novidades ultra high tech também são proporcionadas pela indústria têxtil e de confecção. Mas além da sofisticação, este também é um setor que busca alternativas sustentáveis, adotando a logística reversa em contraponto ao uso exacerbado de recursos industriais e naturais.


Um dos exemplos é o das roupas elaboradas com bactérias. O desenvolvimento é da designer de moda Suzanna Lee, que iniciou o BioCouture, projeto de pesquisa de uma universidade em Londres, no Reino Unido. O funcionamento acontece a partir de um barril de chá verde açucarado, onde cresce um biomaterial têxtil, resultando em roupas sem costura que tem a aparência e a sensação de couro vegetal. Em 2015, acontecerá uma conferência sobre matérias-primas dessa origem, em Nova Iorque, nos EUA.  




Outra função buscada pela indústria da moda é a de proporcionar maior qualidade de vida às pessoas. Os chamados “wearables” ou vestíveis em tradução livre para o português agregam funções básicas a dispositivos que os usuários vestem. Cada vez menos perceptíveis e mais inteligentes, as peças ganham diversas funcionalidades. A estilista holandesa Pauline van Dongen criou um cardigã que colabora com a reabilitação de pessoas idosas. A roupa conta com sensores que detectam como estão os movimentos do usuário e os dados são enviados a um aplicativo de tablet. Outros projetos da designer incluem um vestido e casaco que incorporam painéis solares para carregar dispositivos móveis.


Já imaginou esculpir madeira apenas com suas próprias mãos? O engenheiro em inovação Morten Gronning Nielsen pensou nisso e fez com que fosse possível. A solução foi criar uma luva chamada “Happaratus” capaz de moldar madeira, pedras e gesso. O item é feito de tecido e possui uma espécie de pastilha na ponta de três dedos, o que permite o desgaste do material a ser esculpido. Alimentado por um motor hidráulico, estas almofadas oscilam em direções opostas para esculpir o que for necessário.