Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Têxtil: expectativa de vendas é de queda para 51,8% dos empresários

Pesquisa de Conjuntura da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), de janeiro de 2015, identificou que os empresários têxteis estão pessimistas quanto ao volume de vendas no setor, no início deste ano. A expectativa de vendas para janeiro e fevereiro para 51,8% dos entrevistados é de queda, enquanto que, 19,2% dos empresários têxteis acreditam que o indicador ficará acima do esperado.

Dos entrevistados, 48,1% acreditam que o nível de emprego foi menor que em dezembro de 2013. Já 8,4% dos empresários disseram que o nível de emprego ficou acima do nível identificado no mesmo mês do ano anterior.

A produção ficou abaixo do esperado para 54,2% dos empresários e manteve-se estável para 22,8% para deles.

Sobre vendas, a maioria (55,4%) dos respondentes têm uma visão negativa e dizem que o volume de vendas no mês de dezembro ficou abaixo do nível identificado em dezembro de 2013. Para 25,3%, entretanto, este nível ficou acima do nível identificado no mesmo mês do ano anterior. Quanto à produtividade, 39,7% dos empresários acreditam que ela tenha ficado estável e 37,35% disseram que ela foi menor que em dezembro de 2013. 

Dos entrevistados, 46,9% disseram que o investimento ficou abaixo do nível identificado em dezembro de 2013 e 38,5% deles informaram que mantiveram os investimentos estáveis; 50,6% dos entrevistados disseram que o nível dos estoques ficou acima do nível identificado em dezembro de 2013 e 24,1% deles informaram que o nível dos estoques ficou estável. E 40,9% dos entrevistados disseram que o nível de inadimplência acima do nível identificado em dezembro de 2013 e 19,2% deles informaram que o nível de inadimplência ficou abaixo do nível identificado no mesmo mês do ano anterior.

A expectativa sobre o nível de emprego para janeiro e fevereiro, para 51,8% dos empresários é de queda do nível de emprego em relação aos últimos dois meses e para 40,9% é de que o indicador se manterá estável. Para a produção, a expectativa para janeiro e fevereiro para 40,9% dos entrevistados é de queda, enquanto que, 38,5% dos empresários têxteis acreditam que o indicador ficará estável. Quanto ao nível de investimento, a expectativa para janeiro e fevereiro, para 50,6% dos entrevistados é de queda, enquanto que, 32,5% dos empresários têxteis acreditam que o indicador ficará estável.

Para a inadimplência, a expectativa para janeiro e fevereiro para 42,1% dos entrevistados é de estabilidade, enquanto que, 44,5% dos empresários têxteis acreditam que o indicador terá um aumento.

O grupo entrevistado é composto por industriais das áreas de fiação (14,7%), tecelagem (24,5%), malharia (8,8%), beneficiamento (6,8%), fabricantes de vestuário (24,5%), outros itens (9,8%), além de comerciantes de produtos têxteis e de confecção (4,9%).

As importações totais de têxteis e confeccionados, em janeiro deste ano, caíram 6,1% em valor, saltando de US$ 693 milhões para R$ 651 milhões, segundo dados do MDIC. As exportações diminuíram 14,6%, em valor, passando de US$ 89 milhões para 76 milhões, se comparado com o mesmo período de 2014. O déficit na balança comercial no período caiu 4,8% em relação ao mesmo período de 2014. 

Em janeiro, somente as importações de vestuário tiveram uma queda de 8,9%, em valor, , se comparado a janeiro de 2014. Em toneladas essa variação foi de 6,8%. Em 2014, a produção física do setor têxtil teve queda de 6,4% em relação a 2013, segundo dados do IBGE. No segmento de vestuário também houve uma queda de 3,2% no ano. No mês de dezembro de 2014, a produção física do setor têxtil caiu 12% e a do segmento de vestuário apresentou aumento de 8,7%, em relação ao mês anterior (novembro de 2014). Se comparada a produção de dezembro de 2014 com dezembro de 2013, a produção física da indústria do vestuário teve aumento de 2,9% e a do segmento têxtil queda de 14%.

No ano de 2014 em relação a2013, o volume de vendas de produtos têxteis e de vestuário teve queda de 1,1% e a Receita Nominal cresceu 3,4%. Já no comparativo entre dezembro de 2014 e dezembro de 2013, o volume de vendas no setor caiu 3,4% e a Receita Nominal ficou estável. No comparativo entre dezembro de 2014 e novembro de 2014 o volume de vendas caiu 7,3% e a Receita Nominal teve queda de 7,9%.

O saldo entre contratações e demissões na indústria têxtil e de confecção (somente de empregados com carteira assinada), em 2014, foi negativo em 20.774 contra 7.273 em 2013. Em dezembro de 2014, o saldo de emprego ficou negativo em 29.753 frente aos - 27.111 do mesmo período de 2013. 

http://www.monitormercantil.com.br/index.php?pagina=Noticias&No...

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