Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Tarantula azul inspira nova tecnologia de corantes sustentáveis para tecidos

Com um tom de azul que não muda, independentemente do ângulo que você veja, a tarântula azul representa um exemplo fascinante da evolução natural. Além disso, além de ser espetacular de olhar, os cientistas e designers da biomimética agora acreditam que a forma como a tarântula azul produz sua cor única, pode ser replicada em alguns anos de forma industrial.

A ciência por trás da cor dos pelos da tarântula azul e das penas do dorso e calda do pavão tem sido difícil de replicar até agora. Entender por que essas tarântulas azuis evoluíram desta maneira tem sido o trabalho de vários grupos de pesquisa, que descobriram que as aranhas desenvolveram estas cores azuis usando nano-estruturas em seus exoesqueletos. Agora acredita-se também que este processo poderia ser replicado na indústria eletrônica para criar monitores e telas melhores, e também como uma alternativa ecológica para os pigmentos e corantes sintéticos utilizados em uma ampla gama de aplicações de materiais, incluindo tecidos, metais, plásticos e papel.

Criadas por efeitos ópticos quando a luz passa através de nano-estruturas do tamanho certo, as cores estruturais, como as encontradas na tarântula azul são mais vibrantes e duráveis ​​do que as encontradas em produtos feitos pelo homem, de acordo com a equipe de pesquisa do professor Bor-Kai Hsiung da University of Akron. Segundo o professor:

“Nossa pesquisa não só demonstrou que é possível em teoria (simulação), mas também factível (protótipos impressos em 3D). No entanto, para sermos capazes de transformar a nossa investigação em produtos no mundo real, precisamos agora considerar a praticidade (tempo e dinheiro). Portanto, o próximo passo é o de demonstrar que estas estruturas podem ser produzidas a baixo custo em massa. E já identificamos quais são as técnicas potenciais necessárias para alcançar esse objetivo.”

Mais tarde, no mesmo artigo, o Sr. Hsiung previu que roupas feitas com a biotecnologia dos pelos da tarântula azul poderiam ser lançados no mercado em apenas 5-10 anos. O que é importante ressaltar com essa descoberta científica da biomimética é que ela abre oportunidades na concepção de toda uma nova gama de produtos e poderia levar a uma nova maneira de produzir cor que não envolve misturar tintas tóxicas com matérias-primas.

Leia os resultados da pesquisa completa aqui.

Tarantula azul inspira nova tecnologia de corantes sustentáveis para tecidos stylo urbano

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