Os tecidos feitos pelo japonês Junichi Arai, que já trabalhou com alguns dos maiores nomes da moda no Japão, são considerados obras de arte. Não é à toa que alguns de seus trabalhos foram parar nas coleções permanentes de museus como o Victoria and Albert, em Londres, e o MoMa, de Nova York. Nascido em 1932, numa família de tecelãos que fabricava quimonos, o designer sempre viveu entre tecidos. Ficou famoso quando resolveu descontruí-los, revolucionando as técnicas existentes e "derretendo" quimicamente as fibras dos fios para criar cortes translúcidos e texturas inusitadas. Fez experimentações com cobre, alumínio e aço para produzir tecidos que mais parecem esculturas, belos demais para serem cortados.
Arai também mistura técnicas japonesas antigas de tingimento (tie-dye) com tecidos sintéticos high-tech. Sua colaboração com estilistas japoneses ajudou a transformar a moda "made in Japan" numa das mais respeitadas e copiadas do mundo. Historiadores da moda o consideram um gênio.
Uma exposição em homenagem ao artista ("Junichi Arai: tradição e criação") está sendo realizada na galeria da Tokyo Opera City, até 24 de março.
Fonte:|http://ela.oglobo.globo.com/blogs/toquio/posts/2013/03/02/tecidos-q...
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