Que o jeans é o artigo mais icônico e presente no nosso dia a dia isso é fato. O que realmente nos impressiona é sua capacidade de mutação, graças a essa flexibilidade de transformação da matéria-prima unida a criatividade dos designers, o jeans a cada ano ganha uma cara nova cheia de frescor. Se a imagem dos revolucionários anos 60 e 70 marcam sua trajetória com rebeldias, festivais cheios de sexo, drogas e rock and roll, o jeans sinônimo de anti-moda, da revolução jovem, dos punks e seus ícones, hoje em dia vagueia por outras áreas e direcionamentos estéticos impensáveis na época. Desde que Levi Strauss e seu “blue jeans” receberam em 1971 o prêmio da indústria da moda norte-americana, Cory Award, até os dias de hoje a evolução foi absolutamente enfática.
A alfaiataria ganhou uma pitada urbana em costumes, blazers, coletes e powersuits em denim com um aspecto purista e impecavelmente costurado. Os no-washeds são o paradoxo das calças puídas e podrinhas, do índigo desgastado e daquela versão mais conhecida por todos nós. Peças inusitadas como os overcoats, camisas estruturadas e oversizeds, até acessórios, tudo ganhou a sua versão em jeans. Se outrora o universo couture era inacessível e destinado aos materiais mais nobres, agora (acredite!) até ele rendeu-se ao denim como fez muito bem a Prada e Chanel. A moda é sinônimo de democracia e transformação, não existe artigo melhor para provar isso do que o próprio jeans. Poderíamos chamá-lo até de “materialização da criatividade”. Criatividade profunda...e azul, é claro!
Fonte | Assinatura: MARCIO FALCÃO | FOTOS: REPRODUÇÃO
http://www.guiajeanswear.com.br/noticias/3174/tendencia.aspx
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Graças a sua versatilidade, o índigo propicia utilização até mesmo na alfaiataria.
Viva o índigo......Tecido maravilhoso e que conquistou o mundo!!!
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