Tendências de moda para primavera-verão prometem muita brasilidade

No último domingo (17), a Renner lançou a nova coleção de primavera-verão com tudo que representa o Brasil: frescor, ginga e Taís Araújo.


Legenda: Alfaiataria oversized e em tons terrosos dominam a cartela de cores das roupas
Foto: Marcos Oliveira


Sendo um país tão grande e, em sua maioria, quente como é o Brasil, sempre que falamos de moda vamos falar desse caldeirão cultural: cheio de referências, ancestralidade e molejo.

Podem apostar que as próximas coleções de primavera-verão virão como um abraço à brasilidade, à nossa riqueza cultural e diversidade. Vamos ver o trabalho manual e artesanato cada vez mais fortes, com os crochês, franjas, bordados, drapeados, além de uma vibe natural com linhos, algodões, viscose, palha e tricô.

Não tem como fugir muito disso, estamos nos direcionando para a época mais quente no nosso país e estilo precisa vir atrelado ao conforto.

Podem apostar que as próximas coleções de primavera-verão virão como um abraço à brasilidade, à nossa riqueza cultural e diversidade. Vamos ver o trabalho manual e artesanato cada vez mais fortes, com os crochês, franjas, bordados, drapeados, além de uma vibe natural com linhos, algodões, viscose, palha e tricô.

Não tem como fugir muito disso, estamos nos direcionando para a época mais quente no nosso país e estilo precisa vir atrelado ao conforto.

E essa mistura de cores, estampas, estilos que fazem uma estética 100% brasileira, com alma de verdade, que traz texturas e tecidos naturais, que homenageiam o nosso artesanato, e que são um afago em forma de roupa.

A Renner, em sua nova coleção, traz uma pegada da cidade à praia (ou o contrário, né, se você estiver aqui em Fortaleza) que permite você sair da praia e ir direto para um almoço ou barzinho só mudando um acessório.

A alfaiataria oversized, agora mais leve e descontraída, e em tons terrosos dominam a cartela com detalhes mais cítricos como verde e amarelo-manteiga dando aquele toque de vida. Pensa que é você na Praia Iracema com uma caipirinha na mão, sabe?

PARTICIPAÇÃO (MAIS QUE) ESPECIAL

O lançamento da nova coleção da marca Renner aconteceu no charmoso Edifício Pietro Maria Bardi, ao lado do MASP, com um visual que misturou arte urbana, cultura e moda acontecendo no coração da Avenida Paulista.

Agora vamos falar da Taís Araújo… Que mulher, meus amigos! Ela é embaixadora da Renner e a cara dessa nova coleção, e é preciso dizer: que demais ver uma mulher preta e 40+ sendo a protagonista desse evento.


Na imagem, arara com peças da nova coleção primavera-verão da Renner

Legenda: Peças possuem pegada da cidade à praia, que permite você sair da praia e ir direto para um almoço
Foto: Marcos Oliveira

Numa conversa rápida conosco, Taís falou sobre a versatilidade das peças, que te acompanham de dia, de tarde e de noite, misturando muito bem o estilo urbano e despojado, e a importância que a roupa tem no nosso dia a dia.

“A moda nada mais é do que a expressão da nossa identidade. Todos nós, todas nós, quando a gente vai para qualquer trabalho, a gente quer passar que imagem? A roupa, a moda, vão te ajudar nisso”, afirmou.

SUSTENTABILIDADE É UM PILAR… MAS ATÉ QUE PONTO?

Apesar da parte boa do evento e da coleção, sempre é interessante que a gente tenha um olhar afiadíssimo para não cair em tendências.

Sim, a coleção traz essa versatilidade real, que é o que eu realmente acredito como o maior serviço que a moda pode nos fazer: o de proporcionar peças que se adaptam de verdade ao modo de vida do brasileiro.

Porém, falar de sustentabilidade sempre me faz franzir a testa. Falar de viscose e algodão certificados é sempre bem-vindo, é sabido também que o grupo Renner S.A cumpre com todas as práticas e índices governamentais de sustentabilidade, mas me questionei como o tema se reflete nos outros pilares, como o social.

É possível falar de sustentabilidade quando ela vem desarticulada da acessibilidade, especialmente para corpos maiores?

O grupo possui uma marca específica para a moda plus size, o que é ótimo, mas que não integra essa comemoração tão bonita. Se é uma celebração da pluralidade, por que corpos maiores se sentem como estrangeiros nesse tema?

Foi um lançamento lindíssimo de ver, coleção bonita e uma história bem contada. Mas eu tô aqui para provocar: precisamos de mais diversidade.

 

*Este texto reflete, exclusivamente, a opinião da autora

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