Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem do Ceará aprovam greve

Patrões querem apenas 6,5%, repondo a inflação. “Não aceitamos migalhas. Reivindicamos 16%”, afirma o Sindicato


Em assembleia realizada no dia 18 de junho, os trabalhadores nas indústrias de fiação e tecelagem do Ceará deliberaram pela greve geral contra a intransigência e o descaso patronal. A decisão foi unânime diante da miséria que vem sendo proposta pelos empresários.

A pauta foi entregue no dia 1º de abril, com as empresas só sentando para negociar um mês depois, em maio, data-base da categoria. Foram quatro reuniões sem qualquer avanço ou perspectiva, todas na Superintendência Regional do Trabalho.

De acordo com o Sindicato, em todas os encontros os empresários demonstraram que são “truculentos, gananciosos e intransigentes”: “Pedimos R$ 628,32 para o piso do ajudante e R$ 654,72 para o piso do operador qualificado. Hoje, a nossa reivindicação é de 16% de reajuste para os pisos e para os demais salários. Porém, eles ofereceram migalhas: R$ 556.59 para o piso do ajudante e R$ 579,00 para o piso do operador, e um reajuste miserável de 6,5% para os salários acima do piso. Isto equivale a quase 10% menos do que estamos reivindicando, o que é inaceitável”.

Conforme o Sindicato, além de obstaculizarem qualquer avanço, os patrões querem impor retrocessos, uma vez que “não aceitam incluir a cesta básica na nossa Convenção Coletiva, a redução da jornada de trabalho e a cláusula de proteção social. Ou seja, tudo para eles e nada para os trabalhadores”. “Vamos nos engajar na greve deliberada pela categoria para exigir respeito, salário justo e trabalho digno”, convoca a entidade.

 

 

FONTE: http://www.cut.org.br/destaque-central/45273/trabalhadores-nas-indu...

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Respostas a este tópico

Não é bem assim, tudo representa custo, e falando em mercado tudo fica mais difícel.



Rodrigo Lacerda de Melo disse:

Trabalho aqui no RN, mas o SindTêxtil daqui é muito fraco. Jamais teria coragem p/ realizar algo parecido. Aqui aceitaram numa boa o aumento de 6,5%.

 

 

È isso mesmo, tem que dar 16 % de aumento sim, pois se não dessem lucro para as  empresas  os patroes ja tinham fechado  a empresa, e continuam aproveitando da boa vida de rico, pois se oferecesse 579,00 para eles duvido que eles conceguise  viver com isso, temos que sermos justos, é isso ai, sou patrao e procuro ofereçer o maximo de beneficios para meus funcionarios, e invisto em maquinas eletronicas, assim diminuo a mao de obra e aumento o salario do pessoal, esse é o meu recado.

É justo que defendam os seus interesses. Se entrarem em greve e paralisarem a produção por muito tempo, a entrega de pedidos programados será atrasada.

Com entregas programadas atrasadas os distribuidores locais e confeccionistas vão correr pra outros fornecedores de fora do estado....e importados.

Quem se prejudica com isso?


 com certeza essa é uma visão equivocada, o assunto é complexo, não se pode resumir assim.
carlos alberto marafigo disse:
È isso mesmo, tem que dar 16 % de aumento sim, pois se não dessem lucro para as  empresas  os patroes ja tinham fechado  a empresa, e continuam aproveitando da boa vida de rico, pois se oferecesse 579,00 para eles duvido que eles conceguise  viver com isso, temos que sermos justos, é isso ai, sou patrao e procuro ofereçer o maximo de beneficios para meus funcionarios, e invisto em maquinas eletronicas, assim diminuo a mao de obra e aumento o salario do pessoal, esse é o meu recado.
Sinseramente não entendo, eu trabalho de outra forma dando beneficios como por ex: uma sesta basica de 150,00 reais em dinheiro,  diferente de outras emprezas que dão 38 reais comforme a inflação,  e o meus fiuncionarios entram ja ganhando 750,00 mais os beneficios com sesta de 150,00 reais, vale transporte ,  % sobre produção,  esses tipos de coisa assim  e aqui tem dado muito certo, para mim, agora as emprezas precizam procurar o sebrae para melhorar o seu mercado, aqui tem dado certo e estou muito feliz, pois não tenho funcionarios , reclamando e saindo da empreza por causa de salario, assim nunca fico na mão, esperando outro trabalhador se especializar no trabalho para a produção dele começar a render, desde ja agradeço a boa atenção.

Assunto complicado e espinhoso.

Que eu saiba as empresas texteis estão num buraco cada vez mais profundo. Greves e aumentos fora da realidade podem representar suicidio para os reclamantes.

O companheiro Carlos Alberto deve ser um genio da gestão, apesar do portugues claudicante.

Desejo-lhe boa sorte e que seus conselhos não desempreguem um grande numero de funcionários.

Assim estaremos exportando postos de trabalho para a China e a Coreia.

Bom é sentar para discutir em cima de numeros reais.

 

Sucesso e boa saude amigos.

 

Jorge Medeiros

 

 

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