Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Upcycling e uso de tecnologia são alternativas sustentáveis para indústria têxtil

Sindicato do Vestuário de Nova Friburgo acredita que incentivo ao reaproveitamento de retalhos e sistemas automatizados de corte podem evitar desperdício de resíduos têxteis.

Sistemas automatizados são aliados contra descarte de resíduos têxteis nas confecções — Foto: Divulgação Sindvest

Sistemas automatizados são aliados contra descarte de resíduos têxteis nas confecções — Foto: Divulgação Sindvest

Encontrar alternativas sustentáveis para evitar o descarte de resíduos têxteis é um desafio para o dia a dia das confecções. Destinar esses retalhos para o reaproveitamento é uma das soluções que vêm sendo adotadas em diversos lugares do Brasil e do Mundo, mas ainda assim a quantidade dos retalhos que sobra é maior do que o número de iniciativas que trabalham com o foco voltado para a reciclagem.

Pensando em como adequar a rotina das empresas com a realidade do município de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, Marcelo Porto, presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário (Sindvest), aponta alguns caminhos possíveis: um deles já é adotado por confecções maiores que é o uso de sistemas automatizados de corte que fazem com que o descarte seja menor.

Nova Friburgo é a principal produtora de moda íntima do país. A cidade possui cerca de 1.300 confecções, segundo dados do Sindvest, e gera em torno de 20 mil postos de emprego - diretos e indiretos. Porém, nem todas as confecções possuem os sistemas automatizados.

Por isso, Marcelo acredita que é fundamental criar políticas públicas para incentivar o reaproveitamento dos materiais têxteis seja por artesãos da cidade ou até mesmo de municípios vizinhos.

Além disso, ele chama a atenção para a necessidade de conscientização das próprias empresas que precisam estar atentas à separação desses retalhos de forma que não sejam misturados com outros produtos, como papel e até mesmo lixo orgânico, o que torna inviável a reutilização dessas sobras.

“Se tem no corte a separação torna economicamente viável a reciclagem. E nós vemos o upcycling como uma iniciativa nobre, fantástica e que deve ser feita”, afirma Marcelo, acrescentando que o Sindvest pode ser uma ponte entre quem quer trabalhar com a transformação dos retalhos em novos produtos e as confecções da cidade. O contato pode ser feito por e-mail: sindvest@sindvest.com.br ou pelos telefones: (22) 2523-8531 e (22) 99207-4687.

Para auxiliar as empresas a reduzir o desperdício de matéria-prima e a gerir de forma inteligente o que precisa ser descartado, a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) desenvolveu o Protocolo de Gestão Responsável dos Resíduos da Indústria da Confecção.

De acordo com a Firjan, seguindo esse protocolo, as empresas podem aperfeiçoar seus processos produtivos e reduzir em até 25% o desperdício. A iniciativa contribui para a adequação à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei nº 12.305/2010. E, ainda segundo a Firjan, também é fundamental para a agenda estratégica das empresas, tornando o setor mais forte, competitivo e alinhado com os desafios sociais, econômicos e ambientais. Acesse o protocolo aqui.

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