Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Varejistas Reconsideram Permanência em Bangladesh após Desababamento de Têxtil

Após acidente que matou mais de 400 pessoas, empresas ocidentais têm trabalhado com cautela as preocupações do público a respeito das condições de trabalho no país

Desde que um edifício ocupado por fábricas de vestuário desabou em Bangladesh, na semana passada, matando mais de 400 pessoas, as empresas ocidentais com ligações com o país têm trabalhado com cautela as preocupações do público a respeito das condições de trabalho no país.

A Benetton revisou diversas vezes suas contas de bens produzidos em uma das fábricas, enquanto funcionários das empresas Gap, Children’s Place e outros varejistas se reuniram para descobrir como melhorar as condições e alguns debateram se permanecer em Bangladesh seria a melhor opção.

No entanto, pelo menos uma grande empresa americana com operações em Bangladesh já havia decidido deixar o país —incentivada pelo último desastre devastador, um incêndio há apenas seis meses que matou 112 pessoas.

Getty Images
Edifício ocupado por fábricas de vestuário desabou em Bangladesh na semana passada, matando 400 pessoas

A Walt Disney Co., considerada a maior licenciadora do mundo, com vendas que chegam a quase US$ 40 bilhões, em março decidiu colocar um fim à produção de mercadorias manufaturadas em Bangladesh. Um funcionário da Disney disse ao The New York Times na quarta-feira, primeiro de maio, que a empresa enviou uma carta a milhares de licenciados e fornecedores no dia 4 de março estabelecendo novas regras para produção no exterior.

Menos de 1% das fábricas utilizadas pelos empreiteiros da Disney estavam localizadas em Bangladesh, de acordo com o funcionário, que falou sob condição de anonimato. Os esforços da empresa haviam aumentado devido ao incêndio de novembro em uma fábrica que os defensores do trabalho afirmaram produzir vestuário da Disney. A proibição da Disney também se estende a outros países, incluindo o Paquistão, onde um incêndio em setembro matou 262 trabalhadores da indústria.

A divulgação pública de diretiva da Disney ocorreu dois dias depois que autoridades de duas dezenas de varejistas e empresas de vestuário, incluindo a Wal-Mart, Gap, Carrefour e Li & Fung, se reuniram perto de Frankfurt, com representantes do governo alemão e organizações não-governamentais para tentar negociar um plano para garantir a segurança das mais de 4.000 fábricas de roupas existentes em Bangladesh.

Com 3,6 milhões de trabalhadores na indústria de vestuário e mais de US$ 18 bilhões em exportações no ano passado, Bangladesh é o segundo maior exportador de roupas do mundo, depois da China.

Wal-Mart, Gap e outras empresas disseram nesta quarta-feira que já estão tomando as medidas necessárias, inclusive pagando para que gerentes de fábricas de Bangladesh recebessem treinamento em segurança contra incêndios. Mas grupos de defesa de trabalho as estão pressionando para que façam mais, especialmente em ajudar a financiar melhorias como escadas de incêndio.

"As empresas estão sentindo uma enorme pressão agora", disse Scott Nova, o diretor-executivo da Worker Rights Consortium, um grupo que monitora fábricas com sede em Washington. "As marcas de vestuário e varejistas hoje estão enfrentando um maior risco de danificarem sua reputação ao serem associadas com condições abusivas e perigosas em Bangladesh do que já enfrentaram."

Fonte:|http://economia.ig.com.br/2013-05-04/varejistas-reconsideram-perman...

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