Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Volume de vendas e receita bruta das lojas de tecidos, vestuário e calçados encolheram muito mais do que o comércio brasileiro em agosto sobre julho.

As lojas de tecidos, vestuário e calçados não só venderam menos quantidade, quanto faturaram menos em agosto, quando se comparam os resultados ao desempenho de julho que já fora ruim. Desde junho, o segmento tem encolhido acima da média do comércio em geral no Brasil, mostra a pesquisa mensal divulgada na manhã dessa quarta-feira, 14 de outubro, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de geografia e Estatística). Em agosto, o volume de vendas de itens de moda caiu 1,70%, queda que correspondeu à redução de receita de 1,4%, em relação ao mês anterior, ainda que os preços tenham sido reajustados em 0,20%.

De acordo com o levantamento do IBGE, no mesmo período, o comércio brasileiro como um todo viu o volume de vendas recuar 0,90% e a receita diminuir 0,20%, sendo a segunda vez no ano que o faturamento do setor cai (a outra foi em março). Excluindo o segmento de veículos e motos, tecidos foi a terceira atividade cujo volume mais caiu em agosto. A primeira engloba os equipamentos e materiais de informática e para comunicação (-2,6%) e a segunda abrange móveis e eletrônicos (-2%).



O quadro não fica melhor na comparação com agosto de 2014. A queda para o varejo de tecidos, vestuário e calçados ficou mais acentuada, ultrapassando a barreira dos 10%. A pesquisa do IBGE assinala recuo de 13,7% em volume e de 10,2% em receita. O mau desempenho foi disseminado entre os 12 estados destacados na pesquisa do IBGE. Nesse grupo, apenas Santa Catarina, com -1,2%, e o Ceará, com menos -4,9% registraram queda de volume de vendas abaixo dos 10%.

Em todos os demais dez estados o volume de vendas despencou acima de 10%, começando por Paraná (-12,4%) e chegando a Pernambuco que encostou nos 20% (-19,5%). Quanto à receita bruta, Santa Catarina e Ceará apresentaram alta de 3,8% e 11%, respectivamente. Também o Distrito Federal faturou mais, com aumento de 0,5%, a despeito da queda de volume de 13,70%. Os outros nove estados operaram com receita em queda no segmento de tecidos, vestuário e calçados.

No mesmo período, o comércio brasileiro diminuiu o volume de vendas em 6,9%, mas, a receita bruta aumentou 1,1%.

Jussara Maturo 

http://www.gbljeans.com.br/noticias_view.php?cod_noticia=6412

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