Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Varejo de moda é o que mais emprega no Brasil

Dado faz parte da Pesquisa Anual de Comércio do IBGE, referente a 2012, divulgada na quarta-feira, 01º de outubro, pelo IBGE, ao analisar em conjunto tecidos, vestuário e calçados.

Apesar de assumir a quarta posição em termos de receita operacional líquida, o varejo consolidado de tecidos, vestuário e calçados é o que mais emprega no Brasil, com 1,37 milhão de pessoas ocupadas, correspondendo a 18,3% do comércio varejista do país, superando inclusive as lojas de departamentos, eletrodomésticos e móveis, afirma a Pesquisa Anual de Comércio (PAC), divulgada nessa quarta-feira, 01º de outubro, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), com dados referentes a 2012. Operavam nessa área 287.376 empresas.

O varejo de roupas é o maior empregador da categoria, com quadro de 938.935 profissionais em 208.712 empresas. Quando comparado a 2011, o varejo de moda cresceu, inclusive o de vestuário e acessórios. Mas, essa expansão aparentemente diluiu-se até agosto de 2004. Pelos dados mais recentes do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados na última semana de setembro, o comércio varejista de roupas e acessórios empregava 696.960 pessoas. Em relação à receita operacional líquida, o varejo de vestuário apurou R$ 61,24 bilhões, em 2012, que somados a tecidos e calçados atinge o total de R$ 90,93 bilhões. Entre salários, retiradas e outras remunerações o varejo de roupas desembolsou no período R$ 8,52 bilhões.

Posição do atacado
No comércio atacadista, tecidos e armarinhos assumem posição de destaque. Com 2,6 mil empresas, o segmento empregava 27,05 mil pessoas, em 2012, apurando receita operacional líquida de R$ 7,38 bilhões. Ao atacado de vestuário correspondia receita de R$ 5,79 bilhões, para um quadro de 32,65 mil empregados e 4,9 mil empresas, mostra o relatório da pesquisa do IBGE.