Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Comércio de tecidos, vestuário e calçados encerra trimestre com pequena alta de 1% nas vendas, ante 12,9% de aumento registrado no terceiro trimestre de 2010



Em 2011, as vendas do comércio de tecidos, vestuário e calçados reunido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) no mesmo setor aumentaram, mas em ritmo mais lento que o observado em 2010. O varejo nesse setor experimentou picos principais de expansão – em fevereiro e outro em junho – que, todavia, não foram suficientes para ampliar as vendas na mesma velocidade que vinham mantendo.

E
m setembro, o volume de vendas no setor aumentou 1,6%, depois da queda de 2,7%, em agosto, e de 3,4%, em julho. O fraco desempenho dos dois primeiros meses afetou o resultado do terceiro trimestre de 2011, que registrou aumento de apenas 1% sobre o segundo trimestre, aponta a pesquisa do IBGE.

O ritmo do varejo de tecidos, vestuário e calçados começou a perder fôlego no último trimestre de 2010, depois de nove meses de forte expansão, tendo encerrado o terceiro trimestre com taxa de 12,9%. Fechou o quarto trimestre com crescimento de vendas de 9,9%.

Considerado tradicionalmente mais fraco, o primeiro trimestre de 2011 manteve o desempenho, com as vendas crescendo 9,69%. No segundo trimestre, a taxa de crescimento de vendas ficou em 6,3% até fechar o trimestre com os minguados 1%.

Os técnicos do IBGE atribuem a desaceleração basicamente ao aumento no preço do vestuário calculado em 9,7% em 12 meses, contados até setembro de 2011. Alguns consultores avaliam que o comércio no terceiro trimestre também foi afetado pela variação cambial, que oscilou bastante no período, pelas temperaturas baixas no sudeste e no sul que fizeram encalhar parte das coleções de primavera-verão, o aumento da inflação e a precaução dos consumidores, assustados com as notícias em torno da crise na Europa e nos Estados Unidos, mesmo que as condições de emprego e renda até agora não tenham sido afetadas no Brasil.

Mas grandes varejistas, como a loja de departamentos de vestuário Renner, esperam que o último trimestre de 2011 na pior das hipóteses repita o desempenho registrado entre outubro e dezembro de 2010. Até porque, depois de dois meses de queda, a receita nominal de vendas cresceu 2,3% em setembro, aponta o IBGE.

Segundo a pesquisa, Ceará e Distrito Federal apresentaram as maiores quedas em venda de tecido, vestuário e calçados, com índice de 11,2% e 7,8%, respectivamente. Já Rio Grande do Sul e Espírito Santo registraram as maiores altas de venda, com taxa de 14,2% e 10,6%, respectivamente.

De maneira geral, o varejo brasileiro total cresceu meros 0,6% em setembro

Fonte:|http://gbljeans.com.br/noticias_view.php?cod_noticia=3465

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