Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Loja da Renner, em São Paulo

Loja da Renner, em São Paulo: a receita líquida com venda de mercadorias também cresceu, em 22,2 por cento ano a ano

São Paulo - A Lojas Renner deixou para trás uma série de trimestres consecutivos de resultados fracos ao apresentar nesta terça-feira lucro acima do esperado para o período de julho a setembro, quando as vendas comparáveis dispararam 13,2 por cento.

A varejista de vestuário teve lucro líquido de 68,5 milhões de reais no terceiro trimestre, crescimento de 20,9 por cento na comparação com igual período do ano passado.

O resultado ficou acima da média de cinco previsões obtidas pela Reuters, de ganho de 65,7 milhões de reais para a empresa no período.

"Confirmamos o esperado desde o final do ano passado, a expectativa de que a recuperação viria a partir do segundo semestre", disse à Reuters o vice-presidente financeiro a Renner, Adalberto dos Santos, citando o crescimento de vendas combinado à gestão de custos mais eficiente.

Segundo ele, a companhia antecipou o lançamento da nova coleção no trimestre passado e sofreu menos impacto das reformas de lojas em andamento. No terceiro trimestre, também foram inaugurados o novo centro de distribuição no Rio de Janeiro e a nova plataforma de comércio eletrônico.

A empresa viu as vendas pelo conceito mesmas lojas --que consideram aquelas em operação há pelo menos um ano-- dispararem 13,2 por cento no terceiro trimestre, após alta de 3,8 por cento um ano antes e de 3,4 por cento entre abril e junho.

A receita líquida com venda de mercadorias também cresceu, em 22,2 por cento ano a ano, somando 803,3 milhões de reais, enquanto os serviços financeiros subiram 26,5 por cento, a 43 milhões de reais.

Já o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu 148,2 milhões de reais no trimestre passado, alta anual de 40,8 por cento, com a margem passando de 16 para 18,4 por cento.

"Esperamos que o pior cenário, do ponto de vista do consumidor, tenha ficado para trás", afirmou Santos.

Mas, apesar da tendência otimista, a Renner espera enfrentar competição mais acirrada no quarto trimestre, o mais importante para o varejo por contar com as vendas de Natal.

"Teremos um ambiente mais competitivo e mais difícil no quarto trimestre, com os concorrentes também se recuperando, além disso a base comparativa não é tão baixa", disse o executivo.

Segundo ele, em meio a este cenário, o desempenho visto no trimestre passado não deve se repetir nos três últimos meses do ano. "As vendas devem ficar um pouco abaixo (no quarto trimestre)", acrescentou.

 

NOVAS LOJAS

A Renner deve fechar 2012 com número menor de inaugurações de lojas do que o previsto inicialmente, em função principalmente de atrasos na abertura de shopping centers.

De acordo com Santos, em todo o ano devem ser abertas 25 unidades sob a bandeira Renner, contra estimativa de 30 lojas. Em contrapartida, serão inauguradas dez unidades da Camicado, acima das seis previstas anteriormente.

Assim, no atual trimestre, serão abertas 16 lojas Renner e cinco Camicado, restando um saldo de cinco unidades para 2013.

"Mas não necessariamente vamos abrir mais lojas no ano que vem para compensar esse atraso", disse o executivo.

Para o próximo ano, estão previstas cerca de 50 novas lojas, sendo 30 sob a bandeira Renner, entre 10 e 15 Camicado e o restante dentro do projeto de loja especializada Blue Steel.

Em termos de investimentos, a companhia projeta cerca de 400 milhões de reais para 2013, mesmo montante programado para este ano, com leve correção, segundo Santos.

FONTE: REUTERS

Leia mais em: http://exame.abril.com.br/negocios/empresas/noticias/vendas-dispara...

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