Verstiare Collective anuncia lista de marcas banidas de sua plataforma de venda de roupas de segunda mão

[Romildo de Paula Leite]

Há apenas dois dias, a plataforma internacional de venda de roupas e acessórios de segunda mão Vestiare Collective, anunciou a lista de marcas banidas: Zara, Mango e H&M são apenas algumas das marcas mais populares e distribuídas pelo mundo da imensa lista de nomes muito conhecidos, tanto por suas lojas quanto pelo e-commerce.

Não podemos dizer que isso é exatamente uma novidade, mas na nossa opinião, o que isso pode significar?

Primeiro, como esta é uma plataforma que nasceu em 2009 e está presente em 52 países com altíssima reputação, é provável que estimule a outras a fazer a mesma “limpeza“.

E, em segundo lugar, quem sabe, os consumidores rotativos intensos, que compram já sabendo que podem vender online, mudem um pouco seu comportamento, se ficar difícil repassar suas roupas “usadas.”

Além dessas possibilidades – e tantas outras que estarão por vir na esteira dessa decisão – não podemos deixar de destacara a maravilhosa campanha publicitária da VC que acompanhou esta decisão: fotos de lugares turísticos emblemáticos, como a Torre Eiffel ou o Coliseu, transformados em lixões e com a frase: a cada dia, seria possível lotar esses lugares com o lixo têxtil produzido diariamente.

Exemplo de economia circular

A fim de aumentar a taxa de uso e prolongar a vida das peças de roupa, a Vestiare Collective usou a seu favor o poder da tecnologia digital para criar uma ponte entre roupas sem uso e novos clientes. Com essa atitude, a empresa visa incentivar os seus usuários a também cultivarem a mentalidade de economia circular, comprando produtos de melhor qualidade e cuidando bem de suas peças, maximizando assim o seu valor de revenda.

Sobre a Vestiare Collective

Fundada em 2009, a Vestiare Collective foi criada com o objetivo de ser um meio facilitador para que pessoas apaixonadas por moda e ambientalmente conscientes, pudessem comprar e vender peças de roupa e acessórios de segunda mão.

Os usuários interessados em vender seus itens devem primeiro registrá-los na loja virtual e, após a análise e validação da equipe de curadoria da empresa, as peças serão disponibilizadas para venda na plataforma.

Original da França, a VC teve um crescimento acelerado para conseguir atender a forte demanda de sua plataforma e hoje possui 11 milhões de membros em 80 países, além de mais de 3 milhões de itens em seu site, com 550 mil novos registros por mês, de acordo com dados levantados em 2021 pela empresa.

Fonte e fotos: Vestiare Collective

https://guiajeanswear.com.br/noticias/verstiare-collective-anuncia-...

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