Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Vestuário contribui para os 90 milhões de euros de vendas na economia circular da Sonae

Juntamente com a reparação de equipamentos eletrónicos, a reciclagem de vestuário e os produtos em segunda mão estão entre os principais contribuidores para estes números do grupo português.


O projeto Infinity permite que o denim Salsa seja reparado, reutilizado e reaproveitado - Fotografia: Salsa


A economia circular no grupo Sonae já representa um impacto de 90 milhões de euros em vendas. A reparação de equipamentos eletrónicos, a reciclagem de vestuário e a venda de produtos em segunda mão ou a granel são alguns dos novos modelos de negócio que contribuem para o reforço da circularidade das atividades do grupo Sonae, indica o grupo português em comunicado.

Na área do vestuário, o projeto Salsa Infinity, uma iniciativa da marca de jeanswear, permite que as peças sejam reparadas, reutilizadas e adaptadas para novas funções, garantindo uma “vida infinita”. Entre junho de 2022, ano em que a iniciativa foi lançada, até maio deste ano, quando publicou o seu relatório de impacto anual, a marca recuperou mais de 3.300 produtos, promovendo a redução de recursos utilizados e partilhando o valor gerado pela circularidade com os consumidores.

Já o projeto [RE]Style, uma parceria entre a MC e a Retry, levou a roupa em segunda mão até às lojas Continente, permitindo aos consumidores a aquisição de peças previamente usadas, cuidadosamente inspecionadas e preparadas para uma segunda vida.

Estas ações inserem-se numa estratégia mais ampla da Sonae, que no retalho já consegue valorizar 85% dos resíduos e reduzir a utilização de plástico de uso único. No final de 2023, 86% das embalagens plásticas utilizadas nos produtos de marca própria eram recicláveis e as práticas de “desperdício zero”, adotadas pela MC, já evitaram o desperdício de bens alimentares no valor de 66 milhões de euros, destaca.

«Quando falamos em circularidade, referimo-nos a um modelo económico que incentive o consumo consciente, que valoriza a reutilização, reciclagem e regeneração, em vez de simplesmente descartar. Ao promovermos a eficiência na utilização dos recursos, desenharmos de forma mais ecológica os produtos e embalagens, e ao prolongarmos a vida dos bens, estamos a contribuir para uma verdadeira economia circular, em que os consumidores poupam, as empresas tornam-se mais eficientes e as comunidades colhem benefícios ambientais, sociais e económicos», sublinha Sónia Cardoso, diretora de sustentabilidade da Sonae.

O tema da circularidade será aprofundado no próximo dia 27 de novembro no Innovators Forum ’24, que reunirá especialistas nacionais e internacionais no Pátio da Galé, em Lisboa. O evento, refere a Sonae, pretende debater o futuro da economia circular e explorar caminhos para inovação e impacto positivo.

«Numa fase decisiva para o futuro do planeta, em que os desafios ambientais ameaçam gravemente o nosso planeta, o fórum dará a conhecer projetos pioneiros e experiências concretas na área, tendo como mote orientador “Inspirar. Inovar. Impactar.”», resume a Sonae.

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