Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Vida útil de lençóis cirúrgicos na maior emergência de PE é de 3 meses

Antes da reutilização, material tem que passar por processo de lavagem. Hospital da Restauração lava cerca 75 toneladas de roupa por dia.

 

No maior hospital público de Pernambuco, o Hospital da Restauração (HR), no bairro do Derby, no Recife, o movimento nas lavanderias é grande. Todos os dias, os funcionários recolhem 2.500 kg de lençóis e aventais cirúrgicos sujos. Em um mês, são lavadas cerca de 75 toneladas de roupa, a um custo de R$ 145 mil - o que representa mais de R$ 1,7 milhão por ano.


A reutilização dessas roupas em enfermarias e hospitais é normal, embora a vida útil desse material seja de três meses devido ao desgaste, de acordo com a enfermeira Valéria Lyra, gerente da lavanderia. Antes de retornarem às enfermarias, os lençóis têm que passar por um processo de higienização, feito em grandes máquinas de lavar industriais.

As roupas ficam por uma hora e quinze minutos dentro das máquinas, onde são adicionados germicidas. Depois de lavados, os lençóis são colocados em centrífugas que vão fazer a secagem. A temperatura, nesse momento, chega a 100°C, para matar qualquer resquício de bactérias. A etapa final do processo é dobrar tudo e deixar pronto para ser reutilizado nas enfermarias.

Quando atingem um ponto em que não podem ser mais reaproveitados, os lençóis são descartados. "O descarte é feito de uma forma segura. O material é descartado no lixo comum, mas só depois de ter sido lavado, secado, desinfetado. A roupa está pronta para o uso, mas não vai para o paciente por estar desgastada", explica Valéria Lyra.

O diretor-geral do HR, Miguel Arcanjo, explica como é feita a compra dos lençóis usados pelos pacientes da unidade: “A gente cria uma estação pública que vale por um ano. A empresa vencedora nos fornece tecido e nós confeccionamos lençóis, aventais cirúrgicos. Todo o material usado no hospital é confeccionado aqui”.

Na parte de trás do Hospital da Restauração, fica a área reservada para o lixo hospitalar, onde tudo é acondicionado em tonéis de plástico. O material é recolhido todas as noites por uma empresa terceirizada.

 

 

FONTE: G1

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