Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Depois de recuperar a liderança no segmento de tênis esportivos com a marca Olympikus, a fabricante de calçados Vulcabras Azaleia pretende avançar no mercado de roupas e acessórios. Para desenvolver a categoria, que representou 1,8% da receita líquida em 2017, a companhia contratou o estilista Alexandre Herchcovitch.

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A primeira coleção da nova fase, com foco na marca Olympikus, será lançada no segundo semestre. Além de assumir a chefia da divisão de vestuário da Vulcabras Azaleia, Herchcovitch continua como estilista e diretor de novos negócios da marca À La Garçonne.

“Vamos direcionar bastante atenção para essa categoria”, disse Pedro Bartelle, presidente da Vulcabras Azaleia. O empresário comentou que, no negócio de marcas esportivas, a área vinculada à moda é a que mais cresce. No ano passado, a divisão de confecção da empresa, que também é dona das marcas Azaleia e Dijean, teve receita de R$ 23,1 milhões — um avanço de 54% sobre 2016. No mesmo período, a receita total do grupo aumentou 11,4%, para R$ 1,26 bilhão.

“Passada a reestruturação da companhia, queremos ter produtos condizentes com a nossa principal marca”, disse Bartelle, referindo-se ao processo de reorganização que resultou no fechamento de mais de 20 fábricas no país entre 2011 e 2015 — hoje há três unidades em operação.

A Olympikus representa mais de 80% da receita da Vulcabras. “Os números de vestuário da Olympikus ainda não são compatíveis com o potencial”, acrescentou o empresário.

De acordo com a empresa de pesquisas Kantar Worldpanel, no ano passado a marca recuperou a liderança no mercado brasileiro de calçados esportivos, perdida em 2011 para a concorrente internacional Nike. Com a crise econômica, que fez os consumidores buscarem opções mais baratas aos importados, as fabricantes nacionais voltaram a ganhar espaço.

Na Vulcabras Azaleia, as vendas de calçados esportivos cresceram 19,3% em 2017, para R$ 993,4 milhões. Em volume, o avanço foi de 12,6%, para 14,7 milhões de pares.

Ao contrário da produção de calçados, que é totalmente própria, as roupas da Vulcabras serão confeccionadas por terceiros no país e no exterior. Bartelle disse que a intenção é “democratizar” o acesso a esses produtos com a principal marca da empresa.

Sobre o desempenho nas vendas do setor durante o segundo trimestre, Bartelle disse que está parecido com o do ano passado. “A impressão que temos não é animadora. Esperávamos uma retomada maior da atividade econômica. As incertezas políticas atrapalham as programações das companhias.”

Em 2017, o lucro líquido da Vulcabras cresceu 5,3 vezes, para R$ 188,9 milhões. No primeiro trimestre deste ano, o resultado ficou em R$ 33,4 milhões, alta de 28% em base anual. Já a receita líquida caiu 1,3%, para R$ 292 milhões.

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  A Olympikus representa mais de 80% da receita da Vulcabras. “Os números de vestuário da Olympikus ainda não são compatíveis com o potencial”, acrescentou o empresário.

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