Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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A vendedora de moda online Zalando disse esta terça-feira ter apresentado um recurso junto da justiça da União Europeia para contestar a regulamentação da Comissão Europeia que estabelece novas obrigações para as plataformas online.


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A empresa com sede em Berlim contesta a sua designação pela Comissão Europeia na lista de "plataformas online muito grandes" (VLOP para "Very Large Online Platform"), sujeitas a submeter-se a controlos reforçados a partir de 25 de agosto.
 
“A Zalando contesta o tratamento desigual resultante da ausência de uma metodologia clara e coerente para avaliar se uma empresa específica é um VLOP”, indica a Zalando em comunicado.

No âmbito da nova lei europeia relativa aos serviços digitais (Digital Service Act), Bruxelas divulgou em abril a lista das 19 plataformas online e motores de busca muito grandes em questão, utilizadas por "mais de 45 milhões de utilizadores europeus" .
 
Bastante ambiciosa, a lei visa obter mais transparência ao permitir o acesso aos dados das plataformas, e moderação dos conteúdos ilegais.
 
Mas, a Zalando, um dos principais grupos europeus de vvenda de vestuário online, acredita que não apresenta um “risco sistémico de divulgação de conteúdos lesivos ou ilícitos de terceiros”.
 
Além disso, a empresa afirma ter declarado apenas 31 milhões de utilizadores ativos mensais da sua plataforma.
 
“Enquanto muitas empresas designadas como VLOP pela Comissão deram conta dos utilizadores conectados, a Zalando relatou os visitantes, o que é muito mais amplo e inclui duplicações”, disse a Zalando.
 
“Sem critérios padronizados ou uma metodologia clara, a Comissão Europeia avaliou se uma empresa é um VLOP de forma aleatória e desigual”, acredita a empresa.
 
Entre a lista de VLOPs estão também Amazon, Facebook, Instagram, Google Maps, bem como Twitter, TikTok, Alibaba e ainda Wikipedia.
 
Para cumprir as novas obrigações, as plataformas deverão investir em funcionários e tecnologias dedicadas. Justamente quando vários dos principais players do setor acabam de proceder a demissões em massa, inclusive dentro das suas equipas de moderação.
 
A Zalando, que emprega 17 mil pessoas em todo o mundo, também anunciou a supressão de várias centenas de empregos em fevereiro passado.

https://pt.fashionnetwork.com/news/Zalando-contesta-regulamentacao-...

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