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Uniformes do Brasil nos Jogos Olímpicos viram memes e recebem críticas de especialistas de moda

Revista ELA convidou três estilistas para criarem roupas à altura da performance dos atletas.

Croqui de Kátia Barros da Farm para os uniformes do Time Brasil em ParisCroqui de Kátia Barros da Farm para os uniformes do Time Brasil em Paris — Foto: Divulgação

Na capital da moda, espera-se um grande desfile das delegações dos mais de 200 países na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, na sexta-feira. Grifes de prestígio endossam o espetáculo: Ralph Lauren assina os trajes dos Estados Unidos; os uniformes da França foram projetados por Stéphane Ashpool, em colaboração com a marca Le Coq Sportif, fundador e designer da marca parisiense de streetwear Pigalle. E tem aqueles que correm por fora: os da Mongólia caíram nas graças dos fashionistas e recebem elogios nas redes sociais. “Mas os uniformes do Brasil são uma decepção e viraram memes”, lamenta o especialista em branding de moda Fábio Monnerat, sobre as peças da Riachuelo. “Seria uma ótima oportunidade para o país mostrar que, além das legítimas Havaianas, a gente faz várias coisas bacanas, como os materiais novos que estão sendo desenvolvidos. Funcionaria como uma vitrine para as marcas e o mercado como um todo.”

Propostas de Thomaz Azulay da The Paradise — Foto: Divulgação Propostas de Thomaz Azulay da The Paradise — Foto: Divulgação

Como sonhar não custa nada, a Revista ELA convidou três nomes de peso do design nacional — Kátia Barros, da Farm, Thomaz Azulay, da The Paradise, e Mônica Sampaio, da Santa Resistência — para criarem aquilo que seria ideal para os nossos atletas.

Uniforme criado por Kátia Barros da Farm para o futebol feminino em Paris — Foto: Divulgação Uniforme criado por Kátia Barros da Farm para o futebol feminino em Paris — Foto: Divulgação

A cofundadora da Farm destacou o passado. “Optei por tons vintage para conectar com a história da participação brasileira nos Jogos Olímpicos. O ponto de partida foi o feminino alinhado com o design esportivo e ergonômico”, detalha.

Thomaz Azulay idealizou uma injeção de tropicalidade. “Fiz questão de juntar exuberância e bom humor, tudo a ver com a gente, para um momento protocolar. Também brinquei com sensualidade, a nossa natureza tem esse atributo. A onça remete a isso e é também marca registrada da The Paradise”, esmiúça.

Já Mônica Sampaio, da Santa Resistência, elegeu a alfaiataria. “Para as mulheres, com blazer acinturado e calça reta. Para os homens, paletó transpassado e calça cargo. Os bordados da bandeira brasileira estariam em ambos”, comenta. Já a brasilidade ficaria bem presente no tecido. “As peças seriam de algodão responsável, do movimento ‘Sou de Algodão’”, conclui. Ficam as dicas.

Croquis de Mônica Sampaio da Santa Resistência — Foto: Divulgação Croquis de Mônica Sampaio da Santa Resistência — Foto: Divulgação

https://oglobo.globo.com/ela/moda/noticia/2024/07/20/uniformes-do-b...

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