A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) participou, em 13 de novembro, de um evento promovido pela Academia Tocantinense do Agronegócio, em Palmas (TO), para discutir a cultura do algodão e suas tendências. O encontro, voltado para alunos, professores e produtores, marcou a abertura de uma série de painéis sobre diferentes cadeias produtivas do agronegócio.
Marcio Portocarrero, diretor executivo da entidade, apresentou uma visão ampla sobre a produção de algodão no Brasil, destacando os avanços que levaram o país à liderança mundial em exportação da commodity, em 2024. Durante sua apresentação, ele explicou os pilares estratégicos da entidade, que incluem rastreabilidade, qualidade, promoção e sustentabilidade, reforçando o compromisso da Abrapa em consolidar o algodão brasileiro no mercado global com excelência e competitividade. “O encontro evidenciou o crescente interesse dos produtores locais no cultivo do algodão, motivado pela alta rentabilidade em comparação a outras culturas, como soja e milho. A Abrapa considera a iniciativa uma oportunidade importante para disseminar conhecimento técnico e estratégico da produção da pluma, contribuindo para o fortalecimento da cotonicultura no Tocantins e no Brasil”, afirmou.
O evento contou também com uma mesa-redonda, composta por especialistas como Valdinei Sofiatti, pesquisador da Embrapa; Daniel Cerri, consultor agrônomo; Fausto Garcia, produtor de algodão no Tocantins e Maranhão; e Eric Collichio, pesquisador. Durante os debates, foram abordados temas como os desafios técnicos e econômicos da produção de algodão na região, a importância de consultoria especializada e os benefícios da organização setorial.
Segundo Portocarrero, Garcia compartilhou sua experiência como produtor, relatando o cultivo de 8 mil hectares de algodão e o investimento em beneficiamento na própria fazenda, que inclui a produção de óleo bruto e torta de algodão para ração. Ele ressaltou que a cultura demanda alta tecnologia, capital e capacitação, mas oferece uma rentabilidade significativa. Cerri destacou as peculiaridades do Tocantins, como a variabilidade de solos e altitudes, e a importância do manejo técnico contínuo para a viabilidade da cultura. Sofiatti apresentou as ações da Embrapa para adaptar materiais às condições regionais e incentivar os produtores a retomarem a associação estadual de produtores de algodão, fortalecendo o setor no estado.
Abrapa destaca excelência e potencial do algodão brasileiro em palestra em Palmas (TO)
por Romildo de Paula Leite
terça-feira
A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) participou, em 13 de novembro, de um evento promovido pela Academia Tocantinense do Agronegócio, em Palmas (TO), para discutir a cultura do algodão e suas tendências. O encontro, voltado para alunos, professores e produtores, marcou a abertura de uma série de painéis sobre diferentes cadeias produtivas do agronegócio.
Marcio Portocarrero, diretor executivo da entidade, apresentou uma visão ampla sobre a produção de algodão no Brasil, destacando os avanços que levaram o país à liderança mundial em exportação da commodity, em 2024. Durante sua apresentação, ele explicou os pilares estratégicos da entidade, que incluem rastreabilidade, qualidade, promoção e sustentabilidade, reforçando o compromisso da Abrapa em consolidar o algodão brasileiro no mercado global com excelência e competitividade. “O encontro evidenciou o crescente interesse dos produtores locais no cultivo do algodão, motivado pela alta rentabilidade em comparação a outras culturas, como soja e milho. A Abrapa considera a iniciativa uma oportunidade importante para disseminar conhecimento técnico e estratégico da produção da pluma, contribuindo para o fortalecimento da cotonicultura no Tocantins e no Brasil”, afirmou.
O evento contou também com uma mesa-redonda, composta por especialistas como Valdinei Sofiatti, pesquisador da Embrapa; Daniel Cerri, consultor agrônomo; Fausto Garcia, produtor de algodão no Tocantins e Maranhão; e Eric Collichio, pesquisador. Durante os debates, foram abordados temas como os desafios técnicos e econômicos da produção de algodão na região, a importância de consultoria especializada e os benefícios da organização setorial.
Segundo Portocarrero, Garcia compartilhou sua experiência como produtor, relatando o cultivo de 8 mil hectares de algodão e o investimento em beneficiamento na própria fazenda, que inclui a produção de óleo bruto e torta de algodão para ração. Ele ressaltou que a cultura demanda alta tecnologia, capital e capacitação, mas oferece uma rentabilidade significativa. Cerri destacou as peculiaridades do Tocantins, como a variabilidade de solos e altitudes, e a importância do manejo técnico contínuo para a viabilidade da cultura. Sofiatti apresentou as ações da Embrapa para adaptar materiais às condições regionais e incentivar os produtores a retomarem a associação estadual de produtores de algodão, fortalecendo o setor no estado.
https://abrapa.com.br/2024/11/18/abrapa-destaca-excelencia-e-potenc...
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