O tema, que esteve presente no passado em diferentes intervenções, tem nesta edição da conferência internacional organizada pelo CITEVE, que se realiza de 26 a 28 de maio, um painel independente para abordar não só as tecnologias, mas também a estratégia do negócio.
Edição de 2024 da iTechStyle Summit
Sob o mote Threads of Innovation: Shaping a Smarter, Sustainable, and Transparent Textile Industry, a 7.ª edição da iTechStyle Summit, que decorre na Alfândega do Porto na próxima semana, mantém a ambição que norteou a sua criação.
«O grande objetivo desta conferência é, no fundo, permitir às empresas portuguesas que, sem se deslocarem para outro país, possam participar numa conferência de dimensão internacional. E isso está garantido mais uma vez», afirma António Braz Costa, diretor-geral do CITEVE.
Temas como inteligência artificial, sustentabilidade, materiais avançados, ecodesign, digitalização e reciclagem fazem parte desta edição da iTechStyle, a que se soma, pela primeira vez de forma independente, o tópico da defesa. «Passou a fazer sentido que o setor comece a discutir este tema, porque temos consciência de que está muito mal preparado. É verdade que temos um conjunto de competências muito interessante para trabalhar a defesa, também é verdade que temos de discutir melhor a forma como Portugal se pode posicionar nesta área, porque defesa e moda não são a mesma coisa e mesmo defesa e segurança e proteção não são a mesma coisa – têm muitas coisas em comum, mas não são a mesma coisa e a forma como se faz negócio é completamente diferente», justifica António Braz Costa. «O facto de termos um painel sobre defesa, não é apenas por causa das tecnologias de base que estão orientadas para a defesa, mas também para discutir o que é que se anda a fazer para a área da defesa e como é que a indústria se deve posicionar para ter intervenção na área da defesa. Por isso que fizemos esta separação», acrescenta.
O painel dedicado ao tema está agendado para a tarde de quarta-feira, 28 de maio, e contará com as intervenções de Giuseppe Giovanni Daquino, da Agência Europeia de Defesa, Gilda Santos, do CITEVE, Vicente Blanes, do centro tecnológico espanhol AITEX, Ricardo Pinheiro Alves, da idD Portugal Defence, e Bruno Pica, do Fundo Europeu de Defesa.
Das tendências à reciclagem
Antes, contudo, há outros temas e especialistas nacionais e internacionais que irão subir ao palco. O primeiro dia da conferência será dedicado às megatendências globais, com intervenções de entidades como a Euratex, Textile ETP e ITA Aachen. A tarde desse dia será centrada nos desafios regulamentares e na necessidade de adaptação do setor às novas exigências legislativas, ambientais e económicas, com representantes do Parlamento Europeu, da Agência Portuguesa do Ambiente e do setor empresarial brasileiro. O dia termina com uma sessão focada em ecodesign e ecoengenharia. O jantar oficial da conferência, que inclui a entrega dos iTechStyle Awards, encerrará o dia 26 de junho.
No segundo dia, o foco recai sobre a inteligência artificial aplicada ao setor têxtil, com apresentações de start-ups e centros de investigação que estão a transformar a forma como se desenha, produz e distribui vestuário. A manhã segue com uma sessão dedicada à criação digital de produto, onde se discutem ferramentas e plataformas que estão a permitir o desenvolvimento virtual de peças. Durante a tarde, o destaque vai para os materiais avançados e tecnologias têxteis de ponta, com especialistas nacionais e internacionais a abordarem temas como a funcionalização de tecidos, sensores incorporados e aplicações em setores especializados como automóvel e saúde.
A manhã do terceiro e último dia arranca com uma sessão sobre novos métodos de reciclagem, onde empresas e instituições de investigação apresentarão abordagens inovadoras para aumentar a circularidade dos têxteis e minimizar resíduos. Segue-se uma sessão sobre soluções têxteis de base biológica, destacando matérias-primas alternativas e biodegradáveis que estão a ganhar espaço como resposta à pressão ambiental.
A participação na iTechStyle Summit está sujeita àcompra de bilhetes, que pode ser feita para a totalidade dos dias ou apenas para um dos dias. «Três dias é pesado para uma pessoa. É menos pesado do que ir a uma conferência no centro da Europa, em que tem um dia para ir, outro dia para voltar, mas sabemos que, às vezes, é difícil alguém conseguir reservar três dias para estar na conferência. Por isso desenvolvemos um mecanismo que permite às empresas comprarem dias avulso e distribuírem pelos seus colaboradores em função do seu interesse e do dia em particular em que querem participar», explica o diretor-geral do CITEVE.
Defesa emancipa-se na iTechStyle Summit
por Romildo de Paula Leite
segunda-feira
O tema, que esteve presente no passado em diferentes intervenções, tem nesta edição da conferência internacional organizada pelo CITEVE, que se realiza de 26 a 28 de maio, um painel independente para abordar não só as tecnologias, mas também a estratégia do negócio.
Sob o mote Threads of Innovation: Shaping a Smarter, Sustainable, and Transparent Textile Industry, a 7.ª edição da iTechStyle Summit, que decorre na Alfândega do Porto na próxima semana, mantém a ambição que norteou a sua criação.
«O grande objetivo desta conferência é, no fundo, permitir às empresas portuguesas que, sem se deslocarem para outro país, possam participar numa conferência de dimensão internacional. E isso está garantido mais uma vez», afirma António Braz Costa, diretor-geral do CITEVE.
Temas como inteligência artificial, sustentabilidade, materiais avançados, ecodesign, digitalização e reciclagem fazem parte desta edição da iTechStyle, a que se soma, pela primeira vez de forma independente, o tópico da defesa. «Passou a fazer sentido que o setor comece a discutir este tema, porque temos consciência de que está muito mal preparado. É verdade que temos um conjunto de competências muito interessante para trabalhar a defesa, também é verdade que temos de discutir melhor a forma como Portugal se pode posicionar nesta área, porque defesa e moda não são a mesma coisa e mesmo defesa e segurança e proteção não são a mesma coisa – têm muitas coisas em comum, mas não são a mesma coisa e a forma como se faz negócio é completamente diferente», justifica António Braz Costa. «O facto de termos um painel sobre defesa, não é apenas por causa das tecnologias de base que estão orientadas para a defesa, mas também para discutir o que é que se anda a fazer para a área da defesa e como é que a indústria se deve posicionar para ter intervenção na área da defesa. Por isso que fizemos esta separação», acrescenta.
O painel dedicado ao tema está agendado para a tarde de quarta-feira, 28 de maio, e contará com as intervenções de Giuseppe Giovanni Daquino, da Agência Europeia de Defesa, Gilda Santos, do CITEVE, Vicente Blanes, do centro tecnológico espanhol AITEX, Ricardo Pinheiro Alves, da idD Portugal Defence, e Bruno Pica, do Fundo Europeu de Defesa.
Das tendências à reciclagem
Antes, contudo, há outros temas e especialistas nacionais e internacionais que irão subir ao palco. O primeiro dia da conferência será dedicado às megatendências globais, com intervenções de entidades como a Euratex, Textile ETP e ITA Aachen. A tarde desse dia será centrada nos desafios regulamentares e na necessidade de adaptação do setor às novas exigências legislativas, ambientais e económicas, com representantes do Parlamento Europeu, da Agência Portuguesa do Ambiente e do setor empresarial brasileiro. O dia termina com uma sessão focada em ecodesign e ecoengenharia. O jantar oficial da conferência, que inclui a entrega dos iTechStyle Awards, encerrará o dia 26 de junho.
A manhã do terceiro e último dia arranca com uma sessão sobre novos métodos de reciclagem, onde empresas e instituições de investigação apresentarão abordagens inovadoras para aumentar a circularidade dos têxteis e minimizar resíduos. Segue-se uma sessão sobre soluções têxteis de base biológica, destacando matérias-primas alternativas e biodegradáveis que estão a ganhar espaço como resposta à pressão ambiental.
A participação na iTechStyle Summit está sujeita à compra de bilhetes, que pode ser feita para a totalidade dos dias ou apenas para um dos dias. «Três dias é pesado para uma pessoa. É menos pesado do que ir a uma conferência no centro da Europa, em que tem um dia para ir, outro dia para voltar, mas sabemos que, às vezes, é difícil alguém conseguir reservar três dias para estar na conferência. Por isso desenvolvemos um mecanismo que permite às empresas comprarem dias avulso e distribuírem pelos seus colaboradores em função do seu interesse e do dia em particular em que querem participar», explica o diretor-geral do CITEVE.
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