O lucro da Arezzo teve uma alta anual de 9% de 2012 a 2017, enquanto seus pares na bolsa elevaram os ganhos em 7%.
Alexandre Birman, da Arezzo: "Não existe bala de prata" (Germano Lüders/EXAME/EXAME)
A fabricante de calçados Arezzofoi uma das poucas empresas do setor têxtil a atravessar a crise sem um único trimestre de prejuízo. Entre 2012 — ano seguinte à sua estreia na bolsa — e 2017, as receitas da empresa cresceram, em média, 12% ao ano, e chegaram a 1,4 bilhão de reais. O faturamento médio das concorrentes de capital aberto subiu 10% ao ano nesse período. Já o lucro da Arezzo teve uma alta anual de 9% de 2012 a 2017, enquanto seus pares na bolsa elevaram os ganhos em 7%. “Não existe bala de prata para garantir um bom resultado, é o conjunto das ações que conta”, diz Alexandre Birman, presidente da Arezzo. Entre as medidas tomadas pela companhia, também dona das marcas Schutz e Anacapri, está o aumento do ritmo de trocas de coleção — de até 15 passou para até 21 coleções anuais. Para driblar a queda no fluxo de clientes em suas lojas próprias e franquias nos shoppings, a Arezzo criou uma newsletter, o que impulsionou o e-commerce. Seis milhões de consumidores estão cadastrados para receber as mensagens. A empresa mantém o plano de abrir de 55 a 60 lojas em 2018, com foco na Anacapri, de preços mais baixos, e em franquias “light” da Arezzo, com lojas menores, para cidades com até 250 000 habitantes.
Arezzo foi uma das poucas do setor têxtil sem prejuízo na crise
por Romildo de Paula Leite
18 Ago, 2018
O lucro da Arezzo teve uma alta anual de 9% de 2012 a 2017, enquanto seus pares na bolsa elevaram os ganhos em 7%.
Alexandre Birman, da Arezzo: "Não existe bala de prata" (Germano Lüders/EXAME/EXAME)
A fabricante de calçados Arezzo foi uma das poucas empresas do setor têxtil a atravessar a crise sem um único trimestre de prejuízo. Entre 2012 — ano seguinte à sua estreia na bolsa — e 2017, as receitas da empresa cresceram, em média, 12% ao ano, e chegaram a 1,4 bilhão de reais. O faturamento médio das concorrentes de capital aberto subiu 10% ao ano nesse período. Já o lucro da Arezzo teve uma alta anual de 9% de 2012 a 2017, enquanto seus pares na bolsa elevaram os ganhos em 7%. “Não existe bala de prata para garantir um bom resultado, é o conjunto das ações que conta”, diz Alexandre Birman, presidente da Arezzo. Entre as medidas tomadas pela companhia, também dona das marcas Schutz e Anacapri, está o aumento do ritmo de trocas de coleção — de até 15 passou para até 21 coleções anuais. Para driblar a queda no fluxo de clientes em suas lojas próprias e franquias nos shoppings, a Arezzo criou uma newsletter, o que impulsionou o e-commerce. Seis milhões de consumidores estão cadastrados para receber as mensagens. A empresa mantém o plano de abrir de 55 a 60 lojas em 2018, com foco na Anacapri, de preços mais baixos, e em franquias “light” da Arezzo, com lojas menores, para cidades com até 250 000 habitantes.
Por Denyse Godoy
https://exame.abril.com.br/blog/primeiro-lugar/arezzo-foi-uma-das-p...
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