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Estados brasileiros ingressam em rede internacional de fortalecimento da seda

O Brasil marcou presença no Festival Silk in Lyon, na França, que aconteceu em novembro. Desta vez, com uma representatividade bem intensa. Os Estados de São Paulo e Paraná assinaram um protocolo para ingressar na Rede Internacional de Cidades da Seda e Regiões Metropolitanas, que vai explorar municípios em torno desse tipo de fio como atração de negócios e desenvolvimento econômico.

Cerca de 80% desta fibra é produzida na China. Entretanto, o Brasil é o 5º maior player mundial, com apenas três estados produtores de fio de seda: Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, de acordo com a Abraseda.

A assinatura da iniciativa é da Lyon Metrópole em parceria com a Unitex e Intersoie. A ação deve implementar o intercâmbio comercial, de pesquisa e também cultural para impulsionar os polos produtores do artigo.

Estiveram na ocasião da assinatura, o Governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, o secretário de Agricultura e do Abastecimento paranaense, Norberto Ortigara, o presidente da Câmara Setorial da Seda de São Paulo, Wilian Aita, Olivier Costa, cônsul honorário em Lyon, Renata Amano, da Abraseda, e o presidente da Bratac, Shiguero Taniguti Junior.

O convite foi feito pela Hermès e pela Bratac, única indústria de fios de seda do Brasil e do ocidente, com sede em Londrina (PR) e unidade em Bastos (SP). 

Também assinaram o pacto China, Japão, Uzbequistão, Espanha, Itália e França.

Shigueru Taniguti Júnior (Bratac), Xavier Lepingle (Presidente da Holding Textile Hermès e Presidente da Intersoie, Associação Nacional da Seda na França), Governador Ratinho Junior e Renata Amano (Abraseda) 

 

REDE - A Rede Internacional de Cidades da Seda e Regiões Metropolitanas pretende explorar o potencial dos municípios e dos produtores em torno da seda, principalmente para atração de negócios e desenvolvimento econômico. O objetivo é fazer da fibra uma propulsora de oportunidades para aumentar o intercâmbio entre os países e a geração de renda.

A rede pressupõe pontes entre os países para tornar a fibra indutora de inovação e pesquisa para o agronegócio, produtos têxteis, dermatológicos e cirúrgicos, além dela ser a base de um setor-chave das indústrias cultural e criativa de moda e design. Entre as medidas a serem adotadas em conjunto está a proteção da seda e de seus produtores como condutores de conhecimentos históricos, habilidades comerciais e conservação do patrimônio.

Durante o Festival da Seda de Lyon também foram projetadas ações para reforçar os negócios e as relações com artistas, artesãos, pesquisadores e industriais das áreas produtoras para promover enriquecimento mútuo. O evento contou com programação técnica sobre a valorização desse mercado.

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