Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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JOÃO BARCELLOS
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JOÃO BARCELLOS
Português, conferencista, historiador, editor co-fundador do jornal O SERIGRÁFICO [1996 a 2007] e editor da revista IMPRESSÃO & CORES, autor dos livros COMUNICAÇÃO VISUAL [2008] e ESTAMPARIA [2010]

a base histórica do Brasil industrial

 

Um Brasil Industrial

Da Rede d´Algodão Ao Ferro

 

João Barcellos

 

 

 

   Dois momentos são primordiais para se poder entender o Brasil de hoje: 1- O ´porto seguro´ das gentes que amarram redes de dormir, e 2- A fundição de ferro no Morro Berasucaba. Entre os dois momentos correm cerca de 100 anos.

   Saiba-se: os dois momentos são a indústria nativa que os portugueses acionam e desenvolvem na estrutura colonial e escravagista, política e cristã.

   No primeiro caso, no quarto mês de 1500, marujos da frota de Cabral testemunham uma civilização primitiva que não entendem, mas ela está lá, nas redes tecidas com fios d´algodão e na arquitetura das ocas [choupanas] enormes em cujo interior amarram as redes e descansam em comunidade; no segundo caso, nos anos de 1590, o banqueiro, político, escravagista e minerador Affonso Sardinha [o Velho] cabe de minério de ferro no Morro Berasucaba e ali instala o primeiro engenho metalúrgico da América, 100 km a oeste da Villa de Sam Paulo dos Campu de Piratinin no sertam carijó, e onde, 200 anos depois, dá lugar à Real Fábrica de Ferro de Ipanema.

   O que os portugueses encontraram, e faça-se justiça à história..., foram comunidades ligadas à pesca, à caça e ao labor algodoeiro e cerâmico, logo, uma civilização rústica, mas com estrutura industrial de sobrevivência. E, num ápice, essas comunidades passaram da pedra lascada à era do metal. As gentes nativas da Ilha [do Pau] Brasil são o único povo que passou, em 100 anos, do primitivo sobreviver à modernidade siderúrgica dos bens de consumo. E assim se fundou o Brasil industrial que hoje vivenciamos, mas sem a estrutura de políticas comunitárias [ou públicas] que até as gentes nativas ´achadas´ em 1500 praticavam tão civilizadamente..., excetuando-se as que se comiam em banquetes de pançuda barbárie.

   Dar uma olhada na história algodoeira e metalúrgica do quinhentos é anotar alguns “quês” que são o fundamento da falta de organização da estrutura industrial no Brasil.

 

 

Obs: a narração do labor algodoeiro no ´porto seguro´ está na Carta de Caminha, e a narração do ´metalúrgico´ Affonso Sardinha está em noetica.com.br.

 

João Barcellos

Historiador/Conferencistas

[www.noetica.com.b]

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