Fonte:|chic.ig.com.br|
Alô Chics!
Como alguns de vocês sabem, trabalhei por alguns anos numa grande fábrica de tecidos aqui de São Paulo, a Scala D'Oro. Eram os anos 1970 e tínhamos várias tecelagens e estamparias por aqui - e por todo o Brasil. Adorei trabalhar na área e fiquei para sempre ligada a seus problemas. A indústria no Brasil (não só a têxtil, mas todas) era “protegida” por uma legislação que proibia a entrada do produto estrangeiro para que tivesse chance de se desenvolver. Sempre achei essa medida errada, pois não acredito em mercados fechados.
A cadeia têxtil sempre empregou muita gente e foi um susto e um horror quando o governo Collor abriu o país para a importação de uma hora para outra, sem nenhum aviso ou planejamento, e conseguiu com isso que várias fábricas fechassem e fossem devoradas pelo produto estrangeiro.
Por isso, não posso deixar de lamentar profundamente o fechamento de mais uma delas: a Renaux de Brusque, em Santa Catarina, fundada no século 19. Ela era minha fornecedora na época da Fiorucci e tinha um ótimo produto. Pois sucumbiu e está, ela própria, importando tecido da China.
Até quando empresários e governo vão assistir a esse desmanche?
Vamos nos limitar a confeccionar e vender roupas com tecidos importados? É isso que queremos dessa indústria tão antiga e tão empregadora de mão de obra no país?
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DESCULPE, LUIZ BENTO, O FOCO É E SEMPRE SERÁ O TÍTULO DA POSTAGEM. POR FAVOR LEIA ACIMA COM ATENÇÃO. PORTANTO NÃO SE FALA EM ALGODÃO. SE O TÍTULO FOI DESVIRTUADO NOS PRIMEIROS COMENTÁRIOS É UM OUTRO PROBLEMA. HÁ INÚMERAS OUTRAS POSTAGENS CUJO TÍTULO FALA DE ALGODÃO, ONDE O SEU COMENTÁRIO SE ENQUADRARIA PERFEITAMENTE..
EU SEM QUERER ENTREI NA PILHA DA CHINA. POIS QUANDO SE FALA EM CHINA É NO MERCADO EXTERNO DELA. O MERCADO INTERNO NEM SE COMENTA. É UM CASO A PARTE. ALIÁS NO NOSSO SEGMENTO TEXTIL, AS FÁBRICAS DE TECIDOS ESTATAIS QUE FABRICAVAM AQUELE TECIDO COM AQUELA COR PADRÃO, PARA TODA A POPULAÇÃO DA CHINA, FORAM SUCATEADAS. ERAM TEARES DA DINASTIA LING. Rsrsrs
DESCULPEM: EM VEZ DE ELUCIDADORA, LEIAM: E L U C I D A T I V A.
NÃO SAIU O FINAL DO SITE, ASSIM SENDO:
es-da-asia/
HOJE, TEMOS QUE TOMAR CUIDADO, QUANDO FORMOS TECER UM COMENTÁRIO. POIS TEMOS EM MÃOS O PODEROSÍSSIMO GOOGLE !!! OS MAIS INTERESSADOS VÃO CORRER ATRÁS E PESQUISAR. EU POR EXEMPLO CORRO ATRÁS.
POR EXEMPLO O COLEGA CITOU QUE " A CHINA É E SEMPRE FOI UM GIGANTE NA PRODUÇÃO E NUNCA SE PREOCUPOU COM O RESTO DO MUNDO ". SERÁ ?!?!?!
ENTREM NO SITE: www.rosangelademetrio.wordpress.com/2009/09/12/india-e-china-gigant... A MATÉRIA MUITO ELUCIDADORA E BEM ABRANGENTE. NA HORA DA LEITURA NÃO CANSA, POIS É INTERESSANTÍSSIMA. A REBOQUE VEM TAMBÉM A MATÉRIA SÔBRE A ÍNDIA.
A CHINA A PARTIR DE 1991 COMEÇOU DE FATO A TORNAR SE UMA POTÊNCIA, MAS FOI EM 2001 QUE ELA ATINGIU O ÁPICE DE STATUS DE UMA REAL POTÊNCIA MUNDIAL.
Elieane,
Vc tocou num ponto bastante importante desta questão.
Quando vejo os tecidos produzidos aqui tem-se a impressão de que são os mesmos de a 10/20 anos atrás. Não há inovação. O que há são zonas de conforto.
Muitos viajam para ver os lançamentos internacionais, e quando voltam reproduzem um desenho que é feito em tecido com fio Ne 40/1 Pent. em um tecido com Ne 30/1 as vezes cardado e até Open end.
Concordo que a carga tributária no Brasil é elevada, mas não é a proibição dos importados que vai solucionar isso.
Mas é fácil e simplista denais responsabilizar os importados por todas as dificuldades da área têxtil.
Tenho visto tanto desperdício, de todos os tipos-matérias primas, mão de obra despreparada, de logística-em fábricas de todos os segmentos que são incompreesíveis.
Temos que olhar para o nosso quintal a fazer a lição de casa.
A industria textil brasileira está indo para o brejo por não ter a menor possibilidade de concorrer com industrias chinesas que, apesar do regime comunista, não proporciona as benesses "sociais" e nem são escorchadas por impostos, que juntos acabam com a competitividade das industrias brasileiras.
A abertura do Collor foi fundamental para modernizar o Brasil. O que mata a iniciativa no Brasil são os custos para se manter no negócio, ou até para fechar. O que gera um universo de inadimplencias de impostos que jamais serão pagos, por total impossibilidade de uma empresa quebrada ou endividada levantar tais fundos. O viés esquerdista deste pais não ajuda a adubar o terreno para a iniciativa e o empreendedorismo.
Boa tarde!
Glória você tem toda razão. Sou diretor comerial de uma confecção de camisas masculina que esta a 44 anos no mercado e a cada dia que passa, para que possamos nos manter no mercado, estamos precisando comprar cada vez mais tecidos importados, principalmente da China. Além disto, já começamos a fazaer alguns testes com produto pronto vindo da China, isto é, de produtores passaremos a ser importadores/distribuidores.
Creio que a abertura comercial é necessária para que o Brasil possa continuar a crescer e desenvolver, porém o que nós empresários desejamos não são barreias e sim podermos disputar o mercado de igual por igual com qualquer importado (lógico que nosso preço nunca será igual a um produto similiar vindo da China). O que precisamos é URGENTEMENTE de uma reforma tributária verdadeira que premia quem produz e gera emprego aqui. A diminuição da carga tributária e a diminuição da burocracia seria já um grande passo para nós pequenos e médios empresários do ramo têxtil e de confecção do Brasil.
Reinaldo Pascuini
Diretor Comercial
HP - Confecções Humberto Pascuini Ltda
Existe um fórum onde os destinos da idústria têxtil são ou deveriam ser discutidos, contudo os pleitos se existem, não são feitos com a contundencia necessária para serem levados em conta ou o governo não está se preocupando com o que está acontecendo.
FRENTE PARLAMENTAR PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL
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