Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Carlos Brickmann: Oficializar a semana de 3 dias na Câmara dos Deputados é repulsivo

Marco Maia (PT-RS), presidente da Câmara, e sua nojenta semana de 3 dias (Foto: Ed Ferreira / AE)

Segundo Marco Maia (PT-RS), presidente da Câmara dos Deputados, não há Parlamento no mundo que trabalhe como o nosso. Não há mesmo (Foto: Ed Ferreira / AE)

É SUJO E AO BARRO VOLTARÁ

A mudança no Regimento Interno da Câmara dos Deputados só oficializa uma prática inacreditável da Casa: a “semana de três dias”, pela qual as Excelências, embora recebam pela semana inteira, trabalham, quando o fazem, de terça a quinta.

Mas oficializar uma prática nojenta, em vez corrigi-la, é também nojento.

O inconcebível presidente da Câmara, Marco Maia, do PT gaúcho, teve a ousadia de dizer que não há Parlamento no mundo que trabalhe como o nosso.

É verdade: não há Parlamento no mundo que trabalhe como o nosso. Trabalha pouco, trabalha mal, trabalha sem olhar os custos – isso é coisa para o caro leitor e para este colunista, que têm de esticar o dinheiro até o fim do mês.

E como custa caro! Inúmeros prédios suntuosos, com grife de Oscar Niemeyer, muito mármore, muito granito, muitos carpetes, assessores que nem cabem nos gabinetes – e isso, a propósito, não causa problemas, porque boa parte nem aparece por lá. E mais assessores, ainda, para manter nas bases eleitorais, tudo por nossa conta.

Não devemos esquecer, claro, o sem-número de passagens aéreas à disposição de cada parlamentar, nem os magníficos salários complementares – auxílio-paletó, para que as Excelências possam renovar sempre seus guarda-roupas e aparecer bem na TV Câmara, salários extraordinários, ajudas de custo, apartamentos funcionais periodicamente reformados e com nova mobília – coisa fina!

Se os deputados oficializaram a semana curta, é claro que ninguém é de ferro. De que serão? A Bíblia responde: são de barro.

E na pior acepção do termo.

Fonte:http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/

Exibições: 351

Comentar

Você precisa ser um membro de Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI para adicionar comentários!

Entrar em Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Comentário de Romildo de Paula Leite em 22 outubro 2012 às 17:00

    Agora é a hora e a vez dos sindicalistas.

Comentário de jorge giaquinto em 22 outubro 2012 às 14:50

este cara é eleito deputado federal em 2006 assume a presidencia da camara em 2010 no lugar de Temer é reeleito em 2012. Não tem historico politico algum é um ex-torneiro mecanico é um verdadeiro pelego que se tornou presidente do sindicato e galgou postos naiores na estrutura sindical fiulaida ao PT em menos de 6 anos.

veja o corriculum da figura abaixo:

É filho de Fernando Maia e Atalicia Erna Spall Maia. Casado com Silvia Tejadas, pai de Vinicius Tejadas Maia. Iniciou sua militância política no Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas, na década de 1980. Foi ainda membro do Sindicato dos Metalúrgicos de Nova Santa Rita, da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos, Confederação Nacional dos Metalúrgicos e da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Foi secretário estadual da Administração e Recursos Humanos do Rio Grande do Sul e presidente da Trensurb em Porto Alegre.

[editar]Deputado federal

É filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) desde de 1985 e assumiu o mandato de deputado federal em 3 de janeiro de 2006, e em 2010 foi reeleito para a próxima legislatura. [4]

Em 2007, foi escolhido pelos colegas para a relatoria da CPI do Apagão Aéreo.

Em 2011, foi apurado que Maia usou avião da Unimed-RS para ir a um encontro partidário do PT.[5]

[editar]Presidência da Câmara dos Deputados

Em 17 de dezembro de 2010, assumiu a Presidência da Câmara dos Deputados após a renuncia de Michel Temer para assumir a vice-presidência da República no Governo Dilma Rousseff. Foi escolhido pelo partido para ser candidato a se manter na presidência da Casa pelos próximos dois anos.[6]

Em fevereiro de 2011, concorreu a reeleição como presidente da câmara, sendo reeleito com 357 votos, vencendo Sandro Mabelque teve 106 votos, Chico Alencar com 16 votos, e Jair Bolsonaro que teve 9 votos.[

 

Comentário de VALMIR PAES em 22 outubro 2012 às 11:34

Esta é uma classe de " trabalhador " de outro planeta . Vergonha , vergonha , e ainda somos obrigados a ir votar . Eu vou , mas não voto em ninguem , ate porque não tem um deles a altura para me representar veja o comentario deste Sr Marcos Maia .

Comentário de Romildo de Paula Leite em 22 outubro 2012 às 9:19

  Isso é vergonhoso, só mesmo partindo de Marcos Maia.

© 2024   Criado por Textile Industry.   Ativado por

Badges  |  Relatar um incidente  |  Termos de serviço