Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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15 bolivianos, sendo três mulheres e 12 homens, moravam em pequenos quartos e eram forçados a trabalhar em oficinas clandestinas de tecelagem.

Fonte:|g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo|

Polícia encontra bolivianos em regime de trabalho escravo em SP

Quatro bolivianos foram presos, acusados de serem os aliciadores.
Esquema de exploração seria financiado por máfia de coreanos.

Quatro bolivianos foram presos por volta das 9h desta quarta-feira (4) em um imóvel localizado na Rua Dom Bento Píquel, na Casa Verde, na Zona Norte de São Paulo, acusados de aliciar compatriotas para trabalhar como mão-de-obra escrava, segundo a delegada-assistente da 3ª Delegacia de Infrações ao Meio Ambiente e relações de Trabalho, Maria Helena Tomita. No local, outros 15 bolivianos, sendo três mulheres e 12 homens, moravam em pequenos quartos e eram forçados a trabalhar em oficinas clandestinas de tecelagem.

“No imóvel, havia uma edícola, por exemplo, com quatro oficinas. Uma delas foi erguida com paredes e teto de chapas de metal e tinha 27 máquinas de costura industrial. O calor lá dentro é infernal. E havia vários cubículos onde eles moravam em condições precárias, inclusive com crianças”, contou a delegada. Segundo ela, as crianças permanecem no local.

A polícia chegou até o imóvel por meio de uma denúncia à Delegacia de Saúde Pública feita por um boliviano, de acordo com a delegada. Tomita afirmou que será investigado agora a existência de uma máfia de aliciamento de bolivianos para trabalhar como mão-de-obra escrava.

“Quem financiaria este esquema são coreanos. Eles ganham duplamente, ao usar bolivianos para aliciar os próprios bolivianos diretamente no país deles. Ao entrar apenas com o dinheiro, não aparecem e utilizam uma mão-de-obra extremamente barata”, explicou. Os bolivianos aliciados deverão ter sua permanência no país regularizadas e depois liberados pela polícia.

Os outros quatro aliciadores, todos com visto de permanência no país, serão indiciados por crime de redução à condição análoga à de escravo, que prevê de dois a oito anos de prisão, formação de quadrilha, emprego irregular de mão-de-obra de estrangeiro e insalubridade no ambiente de trabalho.

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