Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Fonte: Portal HSM

O ambiente de trabalho favorece a manifestação de dificuldade no trato com o outro. Confira as recomendações para driblar as pessoas caracterizadas como difíceis no ambiente corporativo.

Pessoas com comportamento ou atitude extremista, que exigem um maior esforço para lidar são, normalmente, caracterizadas como pessoas “difíceis”. O profissional de Recursos Humanos é bombardeado por feedbacks sobre estas pessoas, que carregam os mais variados adjetivos: perfeccionistas, mal humoradas, pessimistas, arrogantes, impulsivas, egoístas, inseguras, controladoras, autoritárias etc.

O administrador Zener Rocha, diretor e palestrante da consultoria e treinamento En Theos, acredita que o ambiente corporativo favorece a manifestação de dificuldades de relacionamento. Para o executivo, é possível identificar três tipos de pessoas “difíceis” no ambiente de trabalho: colaboradores, chefes e clientes.

Quando o assunto é colaborador, o perfil difícil está associado ao indivíduo que não coopera com a equipe, criando resistências. “Podem ser aqueles que pensam que sabem tudo e não reconhecem que sempre há alguém melhor que eles em alguma coisa e que podem aprender com esse alguém”, exemplifica Rocha.

Já os chefes “difíceis” estão relacionados a comportamentos sádicos, autoritários, medrosos, estressados, invejosos, frustrados, vingativos, manipuladores e desequilibrados. “São aqueles que são incapazes de fazer um elogio à equipe, que não reconhecem os esforços e muito menos o mérito dos liderados. Não sabem dar feedbacks de valorização e quando vão dar os feedbacks de correção, os fazem de maneira ofensiva, destruindo muitas vezes a autoestima da equipe”, pontua o diretor.

Os clientes “difíceis” podem ser definidos como aqueles “insatisfeitos de plantão”, como rotula Rocha. Apesar dos esforços para um atendimento adequado, estes clientes identificam sempre os pontos falhos. Para Rocha, este perfil de cliente também pode ser reflexo da postura da companhia. “Nós (ou nossas empresas) criamos tanta burocracia no atendimento que acabamos facilitando o aparecimento de comportamentos difíceis”, avalia.

Uma vez identificado o perfil “difícil”, o diretor da En Theos acredita que não existe uma receita pronta para lidar da melhor forma. Afinal, cada ser humano traz consigo peculiaridades, que precisam ser estudadas caso a caso. Entretanto, a dica do palestrante é “jamais confrontar estas pessoas”. “Procure observar e evite proceder de forma que irrite a pessoa. Isso não significa submissão e, sim, estratégia”, sugere Rocha.

E, quando o difícil sou eu?

Apesar de ser mais fácil identificar os comportamentos difíceis alheios, é preciso parar para refletir sobre si próprio. Rocha avalia que as pessoas precisam ficar atentas aos feedbacks que recebem da família, clientes, colegas de trabalho ou chefias. “Se o número de feedbacks de valorização e elogio for maior do que o de correção é sinal que não estamos sendo tão complicados. Caso contrário, é necessário observar o que estamos fazendo, que está incomodando ou atrapalhando o outro”, sinaliza

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