As principais economias do mundo sabem que inovação é uma alavanca de crescimento econômico, por isso mantém políticas sólidas de estímulo à pesquisa, desenvolvimento e inovação. Enquanto isso, o Brasil vai na contramão: o orçamento pra isso sempre sofre cortes e tá sempre sujeito a contingenciamento, que é basicamente congelar o recurso.
O resultado pragmático é um amargo 54° lugar entre 132 países do Índice Global de Inovação. O efeito mais prejudicial é um mercado menos dinâmico e empresas menos competitivas.
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Proposta para inovar no Brasil
Uma das medidas da indústria apresentada ao novo governo para mudar essa realidade é a priorização do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), como propulsor da modernização industrial e do aumento da produtividade no Brasil.
Execução mais eficiente
Outra proposta da indústria é atualizar a estrutura orçamentária do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), reduzindo o número de fundos setoriais de 15 para 4. Isso torna a execução mais eficiente.
Outro desafio a ser superado, é impedir o contingenciamento orçamentário e financeiro do FNDCT. Ao longo dos últimos anos, os recursos do FNDCT têm sido sistematicamente contingenciados, principalmente para amortizar a dívida pública. Desde 2015, o volume de recursos destinados à reserva de contingência tem aumentado drasticamente.
Ampliar a Lei do Bem
A Lei do Bem é um mecanismo tributário importante de estímulo a atividades inovadoras nas empresas. Porém, ela possui limitações relevantes, que reduzem sobremaneira a sua potência, em termos de estímulo à inovação.
Esse é o Economia em 60 segundos
O Economia em 60 segundos é o podcast produzido pela Agência de Notícias da Indústria que analisa a economia, o mercado de trabalho, a produção industrial e os investimentos que vão afetar a sua vida. Toda sexta-feira a gente traz um novo tema, sempre de um jeito fácil de entender.
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