Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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COMENTÁRIO

O Brasil situa-se, geograficamente , entre  Venezuela e  Argentina, que  são sob todo ponto de vista, extremos de insanidade na América do Sul. Situa-se Pyndorama entre estes extremos  geográficos ,  mas também  entre  eles sob os pontos de vista social, econômico,e político.

Os três países estão sendo reduzidos a condição de exportadores de commodities  de valor  agregado próximo de  zero, e beirando, em níveis diferentes, reconheça-se, o caos,e mesmo  algo bem próximo a a uma guerra  civil. Os  "rolezinhos "  são  o de menos - um  grupo de  adoradores de itens    "de marca" já apropriado  pelos fascistas  numa  versão de suporto confronto entre "conservadores"  e a periferia, que  aliás, em Sampa é responsável por pelo menos metade  do consumo, e  com visitas mensais  aos  Shoppings,. Um dos "líderes" dos líderes do

" rolezinho" já aderiu a uma organização ligada  ao PCdoB. Os Palhares do Nelson Rodrigues hoje começam a  se-los  aos  15 anos. Estes três  países  estão ameaçados por confrontos  futuros que poderão desembocar numa guerra  civil. No site  "Questão Indígena"  poderão  consultar  

 

Some-se, no Brasil,  o crescimento do crime organizado,  alimentado pelo tráfico de  cocaína e  crack, denunciado no  filme  Tropa de  Elite  2, como tendo seu  apoio principal em  Brasília, ou seja  : os políticos ganham  com  as  drogas. O Governo,  discretamente, já viabilizou a participação das  Forças Desarmadas  (  exército  etc.) no caso de um conflito generalizado. Vamos esperar  e  ver oque acontece no nosso  futuro  próximo. Finalmente: a propriedade tem que ser  defendida com a  vida. Refiro-me a  questão indígena.

A destruição da Argentina

 

 

30 de janeiro de 2014 | 2h 08

 

 

O Estado de S.Paulo

 

 

Devastada de tempos em tempos por algum governo incompetente e populista, a economia argentina mais uma vez se esboroa, com inflação em disparada, problemas de abastecimento, produção estagnada, reservas cambiais quase no fim e quase nenhum acesso - ou nenhum, mesmo - ao financiamento internacional. Nem originalidade se pode atribuir à presidente Cristina Kirchner e ao bando de ineptos ao seu redor, pelo menos quanto aos erros. Há pouca novidade nos principais disparates cometidos em dois mandatos consecutivos. Mais de uma vez, nos últimos 40 anos, o governo argentino produziu o quase milagre de esvaziar as prateleiras num país conhecido como grande produtor e exportador de alimentos. E mais de uma vez esse país está a um passo de um desastre cambial, embora os preços agrícolas tenham sido muito bons, no mercado internacional, nos últimos anos.

Irresponsabilidade monetária e fiscal, ingerência nos preços, barreiras à exportação e à importação, interferência no câmbio e conflitos com o setor agropecuário, de longe o mais produtivo da economia, são marcas de vários governantes argentinos. Em relação a esses pontos, nenhuma inovação nos últimos anos. Se os Kirchners tiveram alguma originalidade foi em outras linhas de ação.

O primeiro, Néstor, marido de Cristina, juntou-se ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, há uns dez anos, para criar uma estranha e desastrosa parceria entre Argentina e Brasil - uma aliança terceiro-mundista, naturalmente antiamericana e incompatível com qualquer projeto sério de inserção do Mercosul no mercado global. Essa parceria acabou favorecendo um crescente protecionismo do lado argentino, ruim para o Brasil, para as economias menores do bloco e para a indústria argentina, acomodada e cada vez menos competitiva.

Sucessora do marido, Cristina Kirchner manteve o padrão geral da gestão anterior, mas aperfeiçoou o estilo, adotando a falsificação de informações macroeconômicas, a começar pelo índice de inflação. Conseguiu para seu país, com isso, uma distinção pouco invejada e ainda mantida. Ao publicar os dados argentinos, o Fundo Monetário Internacional (FMI) passou a acrescentar às tabelas notas com ressalvas sobre a credibilidade dos números.

Desmoralizado internacionalmente e pressionado pelo FMI, o governo da presidente Cristina Kirchner comprometeu-se a mudar as estatísticas oficiais, atrasou-se, foi censurado e anunciou um novo prazo.

Se o novo indicador for melhor, as contas do crescimento econômico deverão ser mais confiáveis, porque o deflator aplicado aos valores será mais realista. Mas essa mudança ainda é promessa. Por enquanto, vale o velho roteiro.

Segundo o governo, os preços ao consumidor subiram 10,9% em 2013. Segundo fontes independentes, a inflação deve ter superado 28%. Além de produzir números sem credibilidade, o governo continua tentando frear a inflação por meio de controles de preços e ameaças. A escassez é consequência normal desse tipo de política.

Segundo o secretário de Comércio Interior, Augusto Costa, faltam quase 50% dos produtos em alguns supermercados. O antecessor de Costa, Guillermo Moreno, costumava impor limites de preços por meio de ameaças, o mesmo recurso usado, com frequência, para proibir importações, principalmente de produtos brasileiros. Moreno deixou o governo, mas a ingerência nos preços e o protecionismo foram mantidos. Também houve mudança no Ministério da Economia. O novo responsável, Alex Kicillof, preserva o costume de atacar os empresários, em vez de se ocupar com as causas da inflação.

Se empresários mal-intencionados causam a inflação, especuladores inimigos devem ser culpados pelos problemas cambiais. A desvalorização do peso nos últimos dias foi atribuída pelo chefe do Gabinete de Ministros, Jorge Capitanich, a interessados em quebrar o país para "ficar com seus recursos energéticos e naturais a preço de liquidação". Também o governo brasileiro tem usado esse discurso: a inflação e a crise da indústria são importadas. Se a culpa é dos outros, nada há para corrigir.

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