A presidente Dilma, em sua única empreitada na iniciativa privada, levou à falência uma loja de bugigangas. Não obstante, foi vista por muitos como uma eficiente gestora, sabe-se lá o motivo. Com uma arrogância ímpar, típica dos que se julgam mais sábios do que realmente são, resolveu intervir de forma arbitrária nos importantes setores da economia, e em nossas estatais. Qual foi o resultado?
Em uma palavra: terrível. O setor elétrico vive um verdadeiro caos, e o rombo do voluntarismo da presidente já passa de R$ 100 bilhões, conta a ser paga pelos “contribuintes” e consumidores. Na Petrobras não foi diferente: a empresa vive seu inferno astral, mas a desgraça não foi produzida por astros, e sim pela péssima gestão politizada.
O efeito disso é claro: enquanto a dívida dessas duas mais importantes estatais brasileiras só faz aumentar, o valor de mercado só faz cair. Ou seja, as nossas empresas valem cada vez menos, mas devem cada vez mais. Uma situação complicada, que eventualmente poderá levar ao mesmo destino da loja de Dilma: a insolvência. Vejam o assustador quadro da dívida líquida em relação ao valor de mercado:
Como fica claro, essas duas importantes estatais caminham rumo ao abismo financeiro. Os investidores do mundo todo recusam suas ações, ou aceitam comprá-las apenas com muito desconto, antecipando um futuro sombrio para elas. Enquanto isso, a dívida vai se acumulando nos balanços. A velocidade com a qual ocorreu tal deterioração é impressionante.
Em poucos anos o governo Dilma conseguiu praticamente destruir duas gigantes, fazendo derreter bilhões em valor de nossos ativos. Com uma inflação rodando acima de 6% ao ano, o valor nominal dessas duas estatais está perto das mínimas históricas, como podemos ver:
E pensar que a maioria dos eleitores (votos válidos) deu mais quatro anos para Dilma “governar” o Brasil. O que acontecerá com nossas estatais nesse período? Será que a Petrobras aguenta? Será que a Eletrobras sobrevive? Quem viver, verá…
Rodrigo Constantino
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E pensar que a maioria dos eleitores (votos válidos) deu mais quatro anos para Dilma “governar” o Brasil. O que acontecerá com nossas estatais nesse período? Será que a Petrobras aguenta? Será que a Eletrobras sobrevive? Quem viver, verá…
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