Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Na bioquímica, a dopamina é um neurotransmissor fundamental para a motivação, foco e produtividade. No vestuário, a inclusão de cor nos coordenados tem precisamente o mesmo efeito – e as propostas da Armani e da Giambattista Valli para a próxima estação quente corroboram esta afirmação.

Do laranja “Fanthttp://www.fashionup.pt/wp-content/uploads/2017/02/Cor4_8fevereiro2017-768x512.jpg 768w, http://www.fashionup.pt/wp-content/uploads/2017/02/Cor4_8fevereiro2... 1024w, http://www.fashionup.pt/wp-content/uploads/2017/02/Cor4_8fevereiro2... 600w" sizes="(max-width: 300px) 100vw, 300px" />a” da Armani ao vermelho vivo da Maison Margiela, passando pelo amarelo folheado da Giambattista Valli, na primavera-verão 2017 é impossível ignorar a cor. Mais do que isso, a explosão de paletas coloridas não se esgota no vestuário, salpicando acessórios, calçado e maquilhagem de rosa (ver As 50 sombras de rosa), verde (ver 2017 pinta-se de verde), laranja e amarelo-limão (ver Alerta Amarelo).

De acordo com Carolyn Mair, psicóloga que desenvolveu um curso de psicologia da moda no London College of Fashion, o impacto da cor no humor dos indivíduos tem tanto a
ver com a pessoa e com o significado que a pessoa acredita que as roupas têm, como com as roupas em si.

Mair afirma que, embora haja algumas «evidências relativamente científicas» que sugerem que certas cores influenciam o estado de espírito, tudo se resume à postura da pessoa em relação às roupas que usa. A cor tem significados culturais – no Reino Unido, o preto é usado no luto; na China, o branco serve iguais propósitos. «Quando as pessoas acreditam no significado simbólico das suas roupas, estas podem afetar os seus processos cognitivos e parte deles são as suas emoções», explica a psicóloga.

Mair cita a propósito um artigo científico de 2012 de Hajo Adam e Adam Galinsky que aprofundou essa noção do impacto do vestuário nos processos cognitivos.

No procedimehttp://www.fashionup.pt/wp-content/uploads/2017/02/Cor3_8fevereiro2017-768x512.jpg 768w, http://www.fashionup.pt/wp-content/uploads/2017/02/Cor3_8fevereiro2... 1024w, http://www.fashionup.pt/wp-content/uploads/2017/02/Cor3_8fevereiro2... 600w" sizes="(max-width: 300px) 100vw, 300px" />nto experimental do artigo em questão, alguns participantes usaram uma peça de vestuário descrita como um “casaco de médico” e outros uma peça idêntica descrita como um “casaco de pintor”. Os participantes que usavam o que achavam ser um “casaco de médico” tiveram melhor performance na tarefa do que aqueles que pensavam que estavam com um “casaco de pintor”, pelo que a influência das roupas depende «do seu significado simbólico».

A psicóloga refehttp://www.fashionup.pt/wp-content/uploads/2017/02/Cor2_8fevereiro2017-768x1153.jpg 768w, http://www.fashionup.pt/wp-content/uploads/2017/02/Cor2_8fevereiro2... 682w, http://www.fashionup.pt/wp-content/uploads/2017/02/Cor2_8fevereiro2... 600w, http://www.fashionup.pt/wp-content/uploads/2017/02/Cor2_8fevereiro2... 1066w" sizes="(max-width: 200px) 100vw, 200px" />re ainda um estudo que testou a teoria de que as pessoas que usam vermelho são percebidas como mais atraentes. Os participantes foram convidados a avaliar a atratividade de pessoas com t-shirts de diferentes cores. Aquelas que usavam vermelho eram vistas como mais atraentes. Os investigadores apagaram depois a cor das t-shirts vermelhas em fotografias – os participantes continuaram a classificar as pessoas que usaram vermelho como as mais atraentes. Os investigadores, revela Carolyn Mair, concluíram que, quando as pessoas usam vermelho, sentem-se mais atraentes.

Há ainda um elemento externo para “vestir roupas felizes”. Se a pessoa usa um top com um gato ou um smile pode «não ver o que está na sua t-shirt, exceto quando se olha no espelho», aponta Mair. «Mas a pessoa está a projetar isso para os outros e eles projetam isso de volta para quem usa a t-shirt com um gato ou um smile», conclui.

http://www.fashionup.pt/dopamina-do-vestuario/

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