Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

A empresa têxtil do Vale do Ave que ‘veste’ a polícia alemã - Portugal

A LMA, empresa familiar de Santo Tirso, produz as malhas de elevada performance técnica das fardas de várias forças de segurança da UE

Manuel Barros, diretor executivo da LMA
Manuel Barros é diretor executivo da LMA
Lisa Soares

O edifício enorme e austero, à face da Estrada Nacional 105, em Rebordões, Santo Tirso, não deixa adivinhar que, por detrás daquelas paredes, está uma referência internacional no mercado de produção de tecidos de malha com performances técnicas. E muito menos que, os seus sete milhões de euros de faturação, são obtidos com uma equipa de, apenas, 42 pessoas.

A LMA, empresa familiar do Vale do Ave, desenvolve e produz malhas e tecidos de fibras sintéticas com múltiplas funcionalidades e altos níveis de qualidade, que servem para vestir, desde o mais anónimo dos desportistas, às forças de segurança de vários países europeus. É o caso da polícia alemã, mas também de várias corpos de bombeiros e exércitos, que não pode nomear por razões de confidencialidade.

“A área de vestuário de proteção está em grande crescimento. Obriga a um investimento muito grande ao nível da investigação e da inovação, porque há uma série de requisitos técnicos que tem de cumprir, designadamente ao nível da proteção física, mas também das características antibactereanas, anti-odor, etc”, explicou ao DN/Dinheiro Vivo o diretor executivo da LMA, Manuel Barros.

Fundada em 1995, a LMA- Leandro Manuel Araújo, SA nasceu estritamente vocacionada para a produção de malhas de desporto com elevada performance funcional. Das 32 seleções que marcaram presença no Campeonato do Mundo de Futebol de 2002, organizado pela Coreia do Sul e Japão, 22 foram equipadas com malhas da LMA.

Mas o desvio das grandes encomendas têxteis para a Ásia - uma tendência que está a acabar, com a alteração dos padrões de consumo e a necessidade das empresas em não acumular stocks - fez com que, em 2006, e perante a perda de 40% do seu volume de negócios num só ano, repensasse o seu modelo de negócio e apostasse em novas áreas, como o vestuário de proteção, a indústria automóvel e a publicidade outdoor /decoração, entre outras. Sete anos depois, recuperou as vendas perdidas, ao fechar 2013 com sete milhões de euros de faturação.

http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO333184.html

Exibições: 195

Comentar

Você precisa ser um membro de Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI para adicionar comentários!

Entrar em Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

© 2024   Criado por Textile Industry.   Ativado por

Badges  |  Relatar um incidente  |  Termos de serviço