Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Terminei o meu primeiro blog falando da criação das marcas proprias.

Anteriormente as confecções desenvolviam seus mostruarios e colocavam nas mãos de representantes.

Eles visitavam os clientes, tiravam os pedidos e remetiam para a industria.

A industria reunia os pedidos de uma mesma referencia e emitia as ordens de fabricação.

A forma de fabricar era mais facil pois o padrão de modelagem havia sido desenvolvido pela própria industria e os clientes compravam uma mesma modelagem e tudo mais estabelecido para aquele produto.

Com a criação das marcas,cada uma delas quis criar seu proprio estilo, padrão de modelagem,acabamentos,lavagens,etc.

A Janeiro Fashion e a Fenit começaram a ser esvaziadas.

As coleções passaram a ser desenvolvidas exclusivamente pelo cliente.

Isto demandou no aumento do tempo no desenvolvimento dos produtos com os estilistas.

Eles se esmeravam nos detalhes para serem reconhecidos no mercado pela diferenciação de seus produtos.

Como exemplo cito YES BRAZIL do grande Simão Azulay que revolucionou a historia do jeans no Brasil.

Isto causou nas "grandes industrias de confecção" uma dificuldade na produção pois as linhas que antes estavam preparadas para produzir para um "Brasil inteiro",tiveram que se preparar para um "só cliente".

Não é preciso dizer que o inicio foi caotico.

Os niveis de produtividade despencaram devido a troca constante de produtos na linha de fabricação.

Então os industriais começaram a pensar:

-Porque não criar grupos de fabricação externas.(facções)

Ficariamos com a responsabilidade de desenvolver o produto,comprar e todas as tarefas da produção ficariam a cargo das facções.

No próximo continuo! 

 

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Comentário de Flaviano Luiz Cavalcante Neto em 5 maio 2011 às 23:33

Olá Gustavo.

Realmente está é a realidade atual.Como você lembrou bem da Yes Brazil,também tivemos no Rio a Chooper,Inega,Phippe Martin e tantas outras que que se foram.

Gostei muito do seu comentario.

Forte abraço.

Flaviano cavalcante

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