Os saquinhos para acomodar as sapatilhas desenvolvidas pela EcoModas não poderia ser diferente daquilo que a marca preza, ou seja, fazer uso de alternativas conscientes para reduzir os impactos ambientais e, ainda, propor um design diferenciado.
Mais do que um simples saco de batata que seria descartado por uma rede de supermercados, a EcoModas buscou referências no universo da moda e descobriu que uma atriz de Hollywood já vestiu roupa feita deste material para um editorial. Também descobriu-se que uma famosa marca internacional já levou às passarelas algumas peças feitas também em sacos de batatas.
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Vale lembrar que antes de serem colocados na produção das ecobolsas, os sacos são devidamente higienizados utilizando água de reaproveitamento de máquina de lavar e colocadas ao sol para secagem. O barbante que realiza o fechamento da referida bolsa também possui a “pegada sustentável”, ou seja, o mesmo é feito por uma indústria que reutiliza retalhos de algodão para produzi-los sem adição de corantes. Até as ponteiras existentes nos cordões são oriundas do reaproveitamento de retalhos dos couros que sobram na fabricação das etiquetas e, em alguns casos, também se utiliza sobras de jeans.
Para Alex Santos, responsável pela gestão de comunicação e projetos da EcoModas, idealizador da referida bolsa que buscou um aspecto artesanal ao design, e que contou com o aval da estilista responsável pela EcoModas, Dri Santos, a ideia é difundir o conceito da sustentabilidade em todos os níveis da empresa criando, em cima disto, uma proposta inovadora e criativa visando fazer da EcoModas um referencial em confecção sustentável no Brasil.
Alex já planeja criar campanhas entre os supermercados de Nova Friburgo e região para arrecadar maior quantidade deste material, já que a meta da EcoModas é ampliar as vender das suas sapatilhas em 2018 que, inclusive, são feitas em jeans reciclado, solado de plástico reciclado, forro de tecido pet reciclado e outros itens ecologicamente corretos.
A EcoModas, vale lembrar, é a primeira confecção no Brasil a receber por honra ao mérito o Selo Verde Ecolmeia na Categoria Ouro, e se tornou a primeira confecção a reutilizar cones de linhas vazios para cultivar árvores que são doadas para preservar nascentes e matas ciliares, e estas mudas também são usadas para fomentar a conscientização ambiental de crianças, jovens e adultos.
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