Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Fonte|globoruraltv.globo.com|

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O artesanato feito com o algodão se transformou em importante fonte de renda para mulheres de um assentamento, em Mato Grosso. Da fibra, são feitas peças que são vendidas até no exterior.

A rotina começa cedo. “Às cinco da manhã com a tirada de leite, depois tem a ração aí o café da manhã nas carreiras e daí as canas. Tem que limpar cana, cortar cana, trazer e deixar no motor para a parte da tarde”, conta Lucélia de Freitas, artesã.

Ela e o marido dividem as tarefas do pequeno sítio da família. “Aqui faltou ela... sem ela não tem jeito de trabalhar”, diz o marido Antonio.

Mesmo depois de um dia cansativo, ainda sobra tempo para produzir peças feitas com fibras de algodão. Só que o trabalho da Lucélia não fica só em casa. Duas vezes por semana, nove mulheres do assentamento se encontram em um espaço improvisado da comunidade.

Antes de botar a mão na fibra, elas tomam um café da manhã reforçado. A matéria prima é doada pelo Fundo de Apoio a Cultura do Algodão.

O processo é todo artesanal. “Aqui eu estou cargando. Aqui a gente vai cargando ele para poder fiar”, explica Luiza Alves de Andrade, artesã.

A espessura do fio pode ser diferente para cada peça produzida, por isso é importante ter habilidade com as mãos para conseguir o tipo do fio que será utilizado.

Depois da fiação pronta, chegou a hora de tear as peças. “Um tapete, dois tapetes, de 80 (centímetros) cada um. É rapidinho, em um dia faz”, garante Maria Pereira de Arruda, artesã.

Mesmo com a tecnologia, a dona Maria não aposentou a velha e boa agulha. “Eu prefiro crochê. Tenho mais prática com a agulha. Com o fio que elas fabricam, eu faço as peças no crochê. Faço touca, tapete, blusa, sacola”, diz Maria José Oliveira, artesã.

Com uma produção tão rica em detalhes, as artesãs esperam expandir os negócios. Nós não temos ainda o local, tanto que você pode perceber que é um local aberto, não podemos guardar nosso material. É chão e se você trabalhar com o algodão no chão, com certeza vai levar uma peça que acaba danificada. Então, para nós, é bastante dificultoso essa questão do estabelecimento de trabalho”, revela Vera Ângela Saccomori, artesã.

Para divulgar o trabalho feito no assentamento, as peças são levadas para feiras de artesanato em outros estados e também na Argentina

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