Asiáticos não assustam a Vicunha

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Fonte:|jcrs.uol.com.br|

 

Fábio Lopes Felix, do Marketing da Vicunha

Nem toda a indústria têxtil brasileira está assustada com a concorrência dos tecidos e confecções oriundas da Ásia que chegam ao País com baixíssimos preços graças a uma série de circunstâncias econômicas, sociais, trabalhistas, cambiais e subsídios. É o caso da Vicunha Têxtil, a maior indústria do setor da América Latina e a maior produtora de índigo e brim de todo o continente americano, que produz 15 milhões de metros destes tecidos, por mês, e, apesar da concorrência, principalmente do Paquistão, da Índia, China e Turquia, pretende continuar crescendo. A empressa anunciou, aqui na Tecnotêxtil, investimento de R$ 430 milhões, nos próximos três anos, para modernização das unidades fabris no Brasil (três no Ceará e uma no Rio Grande do Norte), duplicação da que possui em Quito, no Equador, aquisição de uma fábrica de tecidos na Argentina e construção de uma unidade de fiação, tinturaria, tecelagem e acabamento em Cuiabá, no Mato Grosso, aumentando sua força de trabalho, que hoje é de 9 mil empregados. A concorrência dos asiáticos existe, disse  Fábio Lopes Felix, do Marketing da Vicunha, “mas ainda não traz problemas, estamos vendendo tudo o que fabricamos, e não é pouco, são mais de 13 milhões de calças por mês”. E José Maurício D´Isep, diretor financeiro e de relações com os investidores, acrescenta:  “Em 2011 continuaremos focados em nossa grande meta de fortalecimento com investimentos nos negócios internacionais, no aumento da capacidade produtiva e na modernização das fábricas nacionais”.