Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Balança comercial equilibrada é desafio para empresários de SC

O saldo da balança comercial encerrou 2010 negativo em US$ 4,39 bilhões. Foto: divulgação

 

 

As exportações trazem recursos estrangeiros para o Brasil e, com isto, geram mais empregos devido à alta na produção. Por outro lado, as importações estimulam a concorrência com os produtos fabricados no país e melhoram os preços para o consumidor interno. Por isso, é importante manter o comércio exterior bem equilibrado.

A balança comercial é aquilo que país exporta e importa no comércio internacional. Quando vendemos mais do que compramos, saldo positivo, há um superávit na balança (diferença entre as exportações e as importações). Quando a entrada de produtos estrangeiros é maior (saldo negativo), registra-se, então, um déficit.

As exportações catarinenses em 2010 somaram US$ 7,58 bilhões, um crescimento de 18% em comparação com o mesmo período no ano anterior. Apesar do comportamento positivo das vendas externas, as importações fecharam o ano em US$ 11,97 bilhões, alta de 64,3% em relação a 2009, com isso o saldo da balança comercial encerrou o ano negativo em US$ 4,39 bilhões

 

China

Pesquisa divulgada pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) revela que 63% das exportadoras precisam disputar espaço no exterior com os produtos feitos na China e que 30% das empresas estão importando matérias-primas do país asiático (17% importam produtos acabados).

A preocupação, contudo, é com a possibilidade de haver um crescimento da transferência de produção para fora do país no longo prazo, tendência agravada pelo câmbio e pelos altos custos de produzir no Brasil. (leia a notícia completa)

 

Importações

Os produtos mais importados para Santa Catarina, em 2010, foram o Cátodo de Cobre (US$ 422 milhões), Polietilenos ( US$ 70 milhões), Etileno (US$ 60 milhões), Aparelhos de TV (US$ 45 milhões), seguido pelo Poliester (US$ 43 milhões).

O ranking dos países de onde vem os produtos comprados são China, com 24,21% das importações feitas para o Estado, Chile em segundo com 11,81%, Argentina com 10,26%, EUA com 7,46% e Alemanha registrando 3,64%.

Exportações

Os principais produtos exportados são miudezas de frango (US$ 521 milhões), fumo (US$ 210 milhões) e Moto Compressores (US$ 142 milhões). Os principais clientes catarinenses são os EUA com US$ 256 milhões exportados, Holanda com US$ 213, Argentina com US$ 149, Japão com US$ 138 e Alemanha com US$ 104 milhões.

O diretor de relações industriais e institucionais da Fiesc, Henry Quaresma, acredita que para manter o equilíbrio entre as importações e as exportações é necessário melhorar a parte logística, ferroviária e os tributos nacionais.

"No momento em que se criar uma dificuldade para trazer os produtos de fora, a demanda na indústria nacional vai aumentar. Por isso, este aspecto deve ser estudado com calma", alerta o diretor.

 

CNI

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, declarou nesta semana que para competir com alguns produtos da China, o aumento da alíquota do Imposto de Importação para 35% (o máximo permitido pela OMC) não resolveria. "Teria de ser de 500% para alguns produtos da China", ironizou.

Segundo o presidente da CNI, a preocupação em relação à alíquota do Imposto de Importação baixa é o desestímulo à produção nacional em alguns setores. Ele afirmou que o Brasil já teve uma indústria de autopeças e componentes forte, mas que esses segmentos foram dizimados em razão da competição dos importados. "Não podemos permitir que isso aconteça com outros setores", disse. Para Andrade, o Brasil necessita de um sistema de defesa comercial mais firme.

 

Secretaria de Articulação

O diretor de economia da Secretaria Especial de Articulação Internacional, Amir Ternes Hamad, lembra que em 2003 Santa Catarina tinha um volume de exportações de US$ 8 bilhões, enquanto as importações marcavam US$ 780 milhões.

"Somos o estado com mais portos em operação na América Latina. Além dos pequenos, temos os de Itapoá, São Francisco do Sul, Navegantes, Itajaí e Imbituba. Com esta realidade invejável, temos que incentivar a produção local para aumentarmos as exportações", comenta Hamad.

 

FONTE: http://www.economiasc.com.br/index.php?cmd=mundo-corporativo&id...

Exibições: 192

Comentar

Você precisa ser um membro de Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI para adicionar comentários!

Entrar em Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

© 2024   Criado por Textile Industry.   Ativado por

Badges  |  Relatar um incidente  |  Termos de serviço