Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Barreira argentina ameaça Polo Têxtil de Americana

  
EXPORTAÇÃO | Golpe argentino põe indústria têxtil em xeque

Americana - A Argentina impôs novas barreiras às importações para produtos brasileiros que vão afetar diretamente e causar grande prejuízo à indústria têxtil da RPT (Região do Polo Têxtil). O anúncio com 200 novos itens afetados pelo sistema de LNA (licenças não automáticas) foi feito ontem pelo Ministério da Indústria da Argentina e inclui uma lista de 28 novos produtos têxteis e confeccionais, grande parte deles produzida na região de Americana. O presidente do Sinditêxtil (Sindicato das Indústrias Têxteis do Estado de São Paulo), Alfredo Emílio Bonduki, calcula um prejuízo anual de US$ 25 milhões com a medida. Ele explicou que a medida vai afetar 6% das exportações brasileiras de produtos têxteis para a Argentina e o anúncio das barreiras comerciais está causando grande preocupação no empresariado do setor.

 

Bonduki acrescentou que, com as medidas, agora precisarão obter licenças produtos como tecidos planos, fios sintéticos, malha de fios coloridos, fios retorcidos, fios de filamentos sintéticos e outros todos produzidos por indústrias da região. Bonduki exemplificou o tecido plano, onde mais de 40% da produção brasileira é proveniente da RPT. Ele acrescentou que as barreiras foram impostas há dois dias de uma reunião que vai ocorrer entre os governos dos dois países, em Buenos Aires, e defende que as novas barreiras comerciais devem abrir a pauta da reunião. A listagem passa a vigorar a partir de 7 de março.

Bonduki avaliou que as barreiras foram impostas em péssimo momento para a indústria têxtil, que já estava enfrentando dificuldades desde novembro, com o aumento da matéria-prima, como o algodão que provocou a descapitalização da indústria e uma dificuldade nesse momento, além da questão cambial que vem caindo. O presidente do Sinditêxtil acrescentou que trabalham com fator moda e o tempo de entrega influencia diretamente no caso. Ele afirmou que o tempo para obter licenças de importação estabelecido pela OMC (Organização Mundial do Comércio) é de até 60 dias, mas a Argentina atrasa o procedimento e não cumpre o prazo, que demora até 180 dias. "Eles seguram de propósito, principalmente se tiver algum afetado local", explicou.

Esses produtos, como tecidos planos, não tinham licenciamento e a preocupação do Sinditêxtil é que a Argentina era o maior importador de tecidos brasileiros. Algumas empresas já tinham prospecção de negócios e produtos para acabamento prontos para serem despachados e isso deverá ficar parado na fronteira.

 

 

FONTE: O LIBERAL

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Comentário de João Luís Favari em 17 fevereiro 2011 às 12:21
Está bem... quando estiver em Itatiba passe aqui sem falta
Abraços
Comentário de Fabrício Leite em 17 fevereiro 2011 às 11:08

Está certo João! Como está seu Pai?

Quando tiver em Itatiba passo aí para tomar um café contigo!

Pena que eu não posso atender vcs pela Avanti que é o meu amigo Giba que atua. No entanto estou sempre aí na Têxtil King (CIABRAFE), ENR, LINFIO...

Abraços

Comentário de João Luís Favari em 17 fevereiro 2011 às 10:55
Não ruim de conteúdo e sim do momento

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