Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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‘Brasília como ela é’, por Carlos Brickmann

CARLOS BRICKMANN

Dilma, coitadinha, é refém desta política suja, dizem seus aliados; ou se submete a alianças estranhas, difíceis de compreender, e se junta a pessoas que sempre criticou, distribuindo-lhes cargos e verbas a mancheias, ou o país se torna ingovernável. Se a presidente é mesmo refém desta política suja, sofre hoje da Síndrome de Estocolmo, aquela que leva os reféns a amar e admirar seus algozes.

A presidente Dilma Rousseff está chamando Fernando Collor, senador pelo PTB de Alagoas, de “nosso senador” (e em público!), faz elogios ao senador Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, presidente do Senado, aquele que já teve de renunciar ao cargo para não ser cassado e voltou ao mesmo lugar contra a vontade de Dilma (que em outras épocas preferia vê-lo no Governo alagoano e não em Brasília, tão perto dela). Os dois, disse ela em entrevista às rádios alagoanas, são seus “aliados preferenciais” no Congresso. Dilma também fez elogios ao senador alagoano Benedito de Lira, do PP de Paulo Maluf, outro político que antes repudiava e a quem hoje dedica manifestações de apreço. Mas a presidente deu menos destaque a Lira do que a Collor e Renan ─ talvez porque Lira não tenha ─ ainda ─ currículo tão destacado quanto o de seus companheiros alagoanos.

E que é que o PT de Dilma dizia de Fernando Collor enquanto ele não tinha virado “aliado preferencial”? Na palavra de Lula, gravada em vídeo, “lamentavelmente a ganância, a vontade de roubar, a vontade de praticar corrupção fez com que o Collor jogasse o sonho de milhões e milhões de brasileiros por terra”.

Só se morre duas vezes

Dilma prometeu ajuda aos pequenos proprietários nordestinos atingidos pela seca. Mas não agora: “A gente vai ter de recuperar o rebanho (…) Só não posso recuperar o rebanho quando ainda tem seca, se não vai morrer outra vez”.

Este colunista está velho. É do tempo em que o bicho morria uma vez só.

Investigação total

A insistência da oposição em investigar os problemas da Petrobras (da perda de capacidade de investimento à compra, por preço que o mercado acha muito alto, de uma refinaria americana que agora não se consegue revender) está provocando uma reação extremamente saudável do PT: ameaça divulgar a lista de políticos tucanos que ocupavam cargos de direção na empresa no final do mandato de Fernando Henrique.

A ideia é ótima e não deve ficar apenas na ameaça. A Petrobras tem papel da maior importância na economia, é a vitrine internacional da capacidade brasileira e tem de estar acima de qualquer suspeita. Que se investigue tudo ─ e não se esqueça a tal refinaria. O negócio parece esquisito demais para que não surja dúvida quanto à competência e à honestidade com que foi feito.

Fonte:http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/secao/feira-livre/

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Comentário de Romildo de Paula Leite em 16 março 2013 às 9:33

   É parece mentira mais é verdadeos corruptos conseguiram dominar "Dona Dilma":

A presidente Dilma Rousseff está chamando Fernando Collor, senador pelo PTB de Alagoas, de “nosso senador” (e em público!), faz elogios ao senador Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, presidente do Senado, aquele que já teve de renunciar ao cargo para não ser cassado e voltou ao mesmo lugar contra a vontade de Dilma (que em outras épocas preferia vê-lo no Governo alagoano e não em Brasília, tão perto dela). Os dois, disse ela em entrevista às rádios alagoanas, são seus “aliados preferenciais” no Congresso.

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