Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Brasil anuncia abertura de mercado para tecidos bolivianos - COM TARIFA ZERO

Fonte:|g1.globo.com|

VILLA TUNARI, Bolívia, 22 Ago 2009 (AFP) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou neste sábado a abertura do mercado brasileiro sem a cobrança de taxas alfandegárias para os tecidos produzidos na Bolívia, onde está em visita oficial.

O valor total do acordo é de 21 milhões de dólares, que equivalem ao acordo de benefícios tarifários cancelado recentemente pelos Estados Unidos.

Lula, que chegou à região cocaleira de Villa Tunari para assinar um crédito de mais de 300 milhões de dólares para a construção de uma estrada, anunciou que o "Brasil vai comprar os produtos têxteis bolivianos com tarifa zero" até completar 21 milhões de dólares.

Recentemente, Washington retirou as preferências tarifárias (ATPDEA) de La Paz, alegando falta de colaboração boliviana no combate ao narcotráfico. O acordo rendia ao país 21 milhões de dólares.

"Eu disse ao companheiro Evo: até o final do ano, temos que fazer uma apresentação dos produtos bolivianos no Brasil que que as pessoas se dêem conta de que aqui as pessoas produzem produtos de qualidade, que não devem nada a nenhum país do mundo", declarou Lula.

Morales agradeceu o apoio brasileiro à indústria manufatureira boliviana, e destacou que o acordo é como "um ATPDEA sem condições", ao contrário do acordo americano, que foi condicionado aos resultados da luta boliviana contra o narcotráfico.



rb/ap

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Comentário de Ricardo Rossi em 24 agosto 2009 às 16:54
Outro fato pertubador, refere-se a um fato que já vem se tornando uma rotina. Assinar um acordo comercial sem contra partida alguma, como se o Brasil fosse o grande Papai-Noel da América do Sul. Por exemplo, por que não condicionar um acordo deste com alguma vantagem preferencial para os fabricantes brasileiros de máquinas têxteis? Afinal, a Bolívia não possui fábricas de máquinas têxteis e protanto, ninguém de lá sairia prejudicado. Assim, continuamos a sofrer com as máquinas de segunda mão, vindas do próprio EUA.
Comentário de Ricardo Rossi em 24 agosto 2009 às 16:48
Pode-se perceber que, como sempre, quem assina os acordos comerciais, não tem noção da realidade do setor ao qual o acordo se refere. A produção interna boliviana de tecidos, não atende em 100% nem mesmo o seu próprio mercado interno. Como poderão exportar tecidos para o Brasil?

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