São Paulo – O Brasil foi o líder de investigações antidumping abertas entre maio e setembro de 2012 entre os países do G20. O país foi o responsável por 27 das 77 investigações, segundo relatório conjunto da OMC, OCDE e Unctad. O segundo colocado, o Canadá, registrou nove, como mostra a tabela no final da página.
O número total de medidas desse tipo foi superior às 54 registradas entre maio e setembro de 2011, quando o Brasil foi responsável por sete investigações, segundo a OMC. Quando uma investigação dessas é concluída, se a decisão for favorável ao país, o governo ganha o direito de taxar os produtos importados. O instrumento é legítimo entre os países do G20.
O Brasil também foi citado no relatório em decorrência da adoção de medidas de fronteira, tanto para facilitar quanto para restringir o comércio internacional.
Nesse ano, a OMC revisou sua previsão de crescimento do comércio mundial de 3,7% para 2,5%. O volume de crescimento em 2013 agora está previsto para 4,5%, ainda abaixo da média anual de 5,4% registrados nos últimos 20 anos, segundo o relatório.
O relatório mostra que a implementação de novas medidas que podem ser consideradas restritivas, ou potencialmente restritivas, desacelerou nos últimos cinco meses, com 71 novas restrições – em relação a 124 entre o meio de outubro de 2011 e o meio de maio de 2012.
Essas novas medidas afetaram uma grande variedade de produtos, segundo o relatório. Os setores afetados mais frequentemente em termos de número de medidas comerciais foram ferro, aço, plástico, produtos químicos orgânicos, produtos de borracha, fibras sintéticas ou artificiais descontínuas, e vegetais e frutas comestíveis. Em termos de cobertura de comércio, os mais afetados foram maquinário elétrico, combustíveis minerais e petróleo, fertilizantes, produtos químicos, máquinas e aparelhos mecânicos e plásticos.
Muitas das medidas introduzidas desde o começo da crise global continuam sendo usadas, segundo o relatório. Apenas 21% das medidas instaladas desde outubro de 2008 foram removidas até outubro de 2012.
Fonte:http://exame.abril.com.br/economia/noticias/brasil-lidera-em-invest...
País | Maio-setembro 2011 | Maio-setembro 2012 | Variação |
---|---|---|---|
Argentina | 3 | 5 | 66,67% |
Austrália | 14 | 7 | -50,00% |
Brasil | 7 | 27 | 285,71% |
Canadá | 1 | 9 | 800,00% |
China | 2 | 7 | 250,00% |
União Europeia | 5 | 4 | -20,00% |
Índia | 8 | 4 | -50,00% |
Indonésia | 6 | 7 | 16,67% |
Japão | 0 | 1 | - |
México | 3 | 1 | -66,67% |
Rússia | 0 | 1 | - |
África do Sul | 3 | 0 | -100,00% |
Turquia | 0 | 2 | - |
Estados Unidos | 2 | 2 | 0,00% |
Total | 54 | 77 | 42,59% |
Bem-vindo a
Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI
© 2024 Criado por Textile Industry. Ativado por
Você precisa ser um membro de Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI para adicionar comentários!
Entrar em Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI