Fonte:|revistagalileu.globo.com|
A artista plástica e designer britânica Jenny Tillotson planeja usar novas tecnologias para deixar o mundo mais cheiroso. Ela tem um projeto chamado Smart Skin Dress, para desenvolver tecidos que liberariam perfumes de acordo com o humor do usuário. De acordo com o fabricante, isso seria possível por meio do uso de um sistema patenteado como “Scentsory Technology”.
A técnica, que reúne microchips, nanotecnologia e química, funcionaria com uma espécie de “nariz eletrônico”, sensível a informações do organismo como respiração e batimentos cardíacos. A ideia é que o aparelho, assim que detectar sinais do organismo interpretados como tristeza, faça a roupa soltar algum perfume para animar a pessoa. Fragrâncias especiais seriam colocadas para cada um dos estados de humor.
Para representar essa união entre o acessório e o ser humano, o design do spray é um coração, enquanto os microtubos representariam as veias e artérias do corpo da pessoa. Segundo o site do projeto (
http://www.smartsecondskin.com), o Smart Skin Dress poderia liberar vários tipos de perfume e até feromônios.
Apesar de não ter previsão de lançamento, o Smart Second Skin não está só no campo das ideias. Além do projeto ser liderado pela Dra. Jenny Tillotson, que faz parte de um instituto de nanotecnologia no Reino Unido e é associada ao Instituto Britânico de Perfumaria, ele tem como parceiros os pesquisadores Richard Axel e Linda B. Buck, vencedores do Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 2004, por suas descobertas relacionadas ao olfato humano. Entre os outros contribuidores estão químicos, designers e especialistas em nanotecnologia e acupuntura.
Se a ideia vingar, as roupas, jóias e acessórios do futuro poderão ser quase "vivos", interagindo com a pele e os sensores humanos. Neste caso, poderia eventualmente substituir o perfume tradicional, de frasco.
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