Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Presidente do Sinditêxtil-SP, Francisco José Ferraroli, apresentou o estudo
Levantamento do Sinditêxtil-SP (Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado de São Paulo) e Sindivestuário (Sindicatos das Industrias do Vestuário) aponta que entre 2009 e 2013 o polo têxtil e de confecção da região de Americana reduziu 403 postos de trabalho, de 45.501 para 45.098 (-5,3%) e o número de empresas passou de 663 para 606 (queda de 8,6%).
Feito pelo Iemi (Instituto de Estudos e Marketing Industrial), o estudo foi apresentado ontem no Senai de Americana e reuniu dados oficiais das indústrias do setor no Estado de São Paulo, Grande São Paulo e no Polo Têxtil de Americana, que inclui Americana, Hortolândia, Nova Odessa, Santa Bárbara d'Oeste e Sumaré.
Das empresas que fecharam no setor têxtil, as tecelagens foram maioria (19,9%), seguidas pelas indústrias de beneficiamento (10,3%), fiação e linhas de costura (8,3%) e malharias (4,5%).
A mão de obra teve queda de 0,9% no Polo Têxtil da região e a produção de têxteis caiu 2,1%. Contudo, apesar da queda geral, os números apontam alta de 0,9% na produção de têxteis básicos e 1,9% nos confeccionados.
A estimativa do estudo é fechar o ano com crescimento de 7,9% no faturamento dos setores têxteis e 8,3% dos confeccionados
Para o presidente do Sinditêxtil-SP, Francisco José Ferraroli, o aumento da produtividade apesar do fechamento de empresas demonstra que as que permaneceram no mercado estão mais fortes. "As empresas fecham por muitas razões, como competitividade por ficarem defasadas ou sucessão. O fato de a produção na região não ter caído na mesma proporção mostra que está havendo um movimento de consolidação", disse.
"Trata-se de um crescimento saudável dessas indústrias e não um crescimento por conveniência", disse o coordenador técnico do estudo, Marcelo Vilin Prado.
Segundo Ferraroli, o custo da produção chinesa no período analisado aumentou, o que foi um fator positivo para as empresas locais. Ele disse que a instabilidade política de Americana não deve trazer prejuízo para as indústrias. "Não acho que vai ter efeito na produtividade", alegou.

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Comentário de Romildo de Paula Leite em 17 dezembro 2014 às 15:23

   A estimativa do estudo é fechar o ano com crescimento de 7,9% no faturamento dos setores têxteis e 8,3% dos confeccionados

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