Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Fonte:|virgula.uol.com.br|


Um tribunal na Austrália decidiu absolver um homem que era acusado de estupro por entender que a vítima não poderia ter sido agredida sexualmente enquanto vestia uma calça jeans modelo skinny.

O júri aceitou a justificativa de Nicholas Gonzales, de 23 anos, que disse ter tido uma relação sexual amistosa com a mulher. "É muito difícil retirar uma calça skinny sem o consentimento de quem utiliza a peça", argumentou o advogado de Gonzales.

E a justificativa foi aceita pelo júri. "Esse tipo de jeans jamais poderia ter sido removido sem qualquer tipo de colaboração", explicou um dos membros do júri após a decisão, segundo o jornal Daily Mail.

Obviamente, a mulher discordou da decisão. "Ele me empurrou na cama, desabotoou e retirou minha calça", disse a mulher, de 24 anos, que não teve a identidade revelada.


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Comentário de Textile Industry em 3 maio 2010 às 16:23
|abrasivo.blogs.sapo.pt|
Violação? É tudo uma questão de jeans.

Se foi violada e pretende que o violador seja condenado, este é o modelo ideal de jeans para comparecer em tribunal. São de todo desaconselhadas aquelas jeans apertadinhas que lhe dão a impressão de ainda ter um corpo escultural. Corre o risco de o juiz decidir que era impossível o violador despir-lhe as jeans sem colaboração.

Afinal, Sonnet Ehlers, uma médica sul-africana que pretende distribuir 30 000 preservativos anti-violação – um dispositivo de plástico com arestas conhecido como Rape-aXe e que funciona como uma espécie de um tampão que evita o acto sexual e «prende» o pénis, podendo provocar dor e até alguns ferimentos neste órgão – durante o Mundial de futebol que se realiza na África do Sul, não gosta mesmo dos homens. Contra a violação basta umas jeans bem apertadinhas.
Comentário de Textile Industry em 3 maio 2010 às 12:43
|ionline.pt|
Sentença: inocente. Essas calças apertadas não poderiam ter sido tiradas sem ajuda.

Nicholas Gonzales de 23 anos foi hoje absolvido de uma acusação de violação depois de o júri ter deliberado que os jeans justos que a alegada vítima tinha vestidos nunca poderiam ter sido tirados sem ajuda.
Durante o julgamento em Sidney, na Austrália, Nicholas argumentou sempre que o sexo que teve com a mulher de 24 anos tinha sido consensual, apesar de ela o ter acusado de lhe ter arrancado as calças de tamanho 34.
O júri enviou uma nota ao juiz pedindo-lhe mais informação sobre “exactamente como é que o Nick lhe tirou os jeans”. Um dos jurados acrescentou mesmo: “Duvido que esse tipo de jeans possa ser tirado sem algum tipo de colaboração.”
Chamada a testemunhar, Veronica Wensing, presidente da Associação Nacional de Serviços Contra Agressões Sexuais defendeu que a roupa de uma mulher não deve ser usada como argumento num julgamento de violação. “Qualquer peça de roupa pode ser tirada à força”, explicou. Ainda assim, o júri decidiu absolver Nicholas.
Apesar de caricata, não é a primeira vez que esta questão é levantada. Na Coreia do Sul e em Itália já se registaram dúvidas iguais em outros dois julgamentos, registando-se em ambos em decisões contrárias.
Comentário de Carlos Roberto Araújo Daniel em 2 maio 2010 às 9:24
É bom pensar bem antes de fazer alguma denúncia indevida....., isto se aplica em todas as situações.

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