Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Calor aquece as vendas na indústria de moda praia

Mercado de biquínis, sungas e maiôs deu um salto nas últimas semanas; lojistas se preparam para atender a demanda de fim de ano

FOTO: RALPH NEWMAN
Fotografada por Ralph Newman
O aumento na procura de artigos para praia já começou, mas o ápice do sucesso ocorre após o Natal

Calor aquece as vendas na indústria de moda praia

Mercado de biquínis, sungas e maiôs deu um salto nas últimas semanas; lojistas se preparam para atender a demanda de fim de ano

 

BARRA MANSA

A estação mais quente do ano se aproxima e, com ela, a vontade de viajar e curtir dias de muito sol, piscina e mar. Para a ocasião, bom gosto e estilo não podem faltar e é aí que a indústria moda praia surge nas principais lojas da cidade, oferecendo novidades na coleção e promoções irresistíveis para atrair os consumidores.

Nas principais lojas do Centro de Barra Mansa, as roupas comuns já deram lugar para os artigos de verão nas vitrines, evidenciando que estes são os looks mais procurados da estação. As ofertas são diversas.

Em um estabelecimento especializado na comercialização de biquínis, maiôs e sungas, a proprietária, Hérica de Paula, afirma que o aumento na procura já começou, mas que o ápice do sucesso das vendas ocorre após o Natal. “Nas vésperas do Reveillón, quando as pessoas normalmente viajam, a procura aumenta muito. E o carnaval costuma ser o Natal dos lojistas deste ramo”, afirma Hérica, que também trabalha com tamanho especial (52 a 56). “O tamanho grande está sendo o nosso forte. Eu nunca tinha investido nessa linha, pelo fato de os produtos serem o dobro do preço dos biquínis comuns. Mas consegui trabalhar com eles sem repassar o alto preço para o consumidor. E, por ser difícil de ser encontrado nas lojas, quem nos procura aqui, acaba levando três ou quatro peças”, disse.

A dona da loja também informou que mudou alguns fabricantes para acompanhar a tendência da estação em 2015. “A novidade ‘cirré’, as estampas digitalizadas e o ‘ripple’ são as grandes novidades para este verão, além das cores fluorescentes e vibrantes que continuam em alta, assim como no ano passado”, lembrou Hérica, citando ainda outro sucesso da moda que se repete: as franjas. Os preços também variam. Outro diferencial neste estabelecimento é a possibilidade de trocar as peças de acordo com o tamanho e gosto do cliente, o que faz o empreendimento se destacar das grandes lojas. “A rede social é uma grande aliada na nossa divulgação. Estou sempre postando as novidades e ofertas”, acrescentou.

De olho no crescimento das vendas de acessórios femininos para o verão, a estudante de Engenharia de Petróleo e técnica em Química e Meio Ambiente, Paula Roberta Neto, resolveu investir no ramo – totalmente diferente do seu habitual - e vender biquínis de qualidade. O negócio, segundo informou a empreendedora, deu tão certo que ela teve que contratar três pessoas para trabalhar no setor de entregas – um diferencial em relação aos outros serviços. “Com a correria do dia a dia para muitas mulheres, nem todas têm tempo de pesquisar, experimentar e comprar. Daí surgiu a idéia de fazer esse ‘delivery’”, explicou.

Os valores dos produtos variam de acordo com as marcas que Paula representa. “Eu sempre procuro ter para todos os tamanhos, gostos e bolsos, desde os mais simples, com precinhos leves, até os que ‘as famosas usam’”, citou.

Uma novidade para este verão e, que de acordo com a empreendedora, lidera o ranking de procura é o ‘ripple’ (biquíni que levanta o bumbum), seguido pelos famosos ‘biquinis das Panicats’ (nome dado às assistentes de palco do programa Pânico). Outra maneira que a estudante encontrou para incrementar seus artigos foi através da aplicação de pérolas e pedrarias nos itens. “Como trabalhei com artesanato, resolvi testar e acabou resultando em um toque exclusivo nas minhas peças”, concluiu.

Mercado no Brasil

O Brasil conta hoje com 1330 empresas fabricantes de moda praia, que geram, indiretamente, cerca de 53 mil empregos. Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Indústria Têxtil (Abit), 70% dessas confecções são de pequeno porte. No ano passado, a produção de moda praia no país alcançou 267,2 milhões de peças – um crescimento de 1,5% em relação a 2012.

http://avozdacidade.com/site/noticias/economia/38361/

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