Posted by .equipe on março 4, 2011
A maior rede de varejo de moda do Brasil está agora engajada no enfrentamento do trabalho ilegal e degradante. A C&A Modas assinou o Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo. É a primeira empresa do setor a assinar o compromisso.
A C&A assinou o pacto junto com 40 de seus fornecedores, que também se comprometeram a monitorar suas cadeias produtivas, de modo a não permitir que em nenhuma etapa do processo exista o uso de mão de obra análoga a escravidão.
A iniciativa da C&A é um marco no enfrentamento do trabalho degradante.
A C&A foi alertada para o problema em maio de 2006, quando a revista do Instituto Observatório Social publicou a reportagem Que moda é essa?, de autoria de Marques Casara, da equipe da Papel Social.
A reportagem mostrou que a C&A usava imigrantes ilegais, em regime de trabalho de até 17 horas diárias, em oficinas clandestinas localizadas em São Paulo.
Na época, ao ser alertada para o problema, a empresa se recusou a conversar com o jornalista.
Após a publicação da reportagem e de uma ampla mobilização que envolveu o Observatório Social e o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, a empresa reconheceu o problema e iniciou uma ampla reformulação no sistema de controle de fornecedores.
A C&A mudou os protocolos de monitoramento da cadeia produtiva e tornou-se uma empresa empenhada em enfrentar o uso de mão de obra escrava, ilegal ou degradante.
A ação da empresa, que culminou com a assinatura do Pacto Nacional junto com mais 40 fornecedores, é um exemplo concreto de como o jornalismo e o ativismo social podem, juntos, construir um mundo mais justo e sustentável.
A Papel Social acredita que a denúncia jornalística sem sensacionalismo e a disponibilidade dos atores para o diálogo são eficazes para a construção de novas relações de produção e de trabalho.
Clique aqui para baixar a íntegra da reportagem.
Posted by .equipe on março 4, 2011
Comentar
a C&A deveria em primeiro lugar começar a pagar melhor seus fornecedores, com preços mais justos, dessa forma os fornecedores teriam meios de melhorar muito mais toda cadeia produtiva...
E simples sentar em cima do rabo sujo e ficar apontando os defeitos dos outros, fazendo media com o ministerio Publico, como a Marisa e a Renner tambem estão fazendo.
Porem pagar o quanto a mercado ria vale, isso ninguem levanta a questão para cobra-los...
Será que o PAPEL SOCIAL já foi até a CHINA para constatar a situação dos empregados em fabricas de roupas???
Eu estive lá,e se for pesar as condições de trabalho,não entra mais nem uma pç. de roupa chinesa aqui.
E a C&A é importadora forte de produtos chineses.
Bem-vindo a
Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI
© 2024 Criado por Textile Industry. Ativado por
Você precisa ser um membro de Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI para adicionar comentários!
Entrar em Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI