Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Em São Paulo, em pleno séc. XXI, a disputa pela prefeitura está mais no âmbito da religião que da política (Foto: EXAME)

Em São Paulo, em pleno séc. XXI, a disputa pela prefeitura está mais no âmbito da religião que da política (Foto: Exame)

SÃO PAULO VALE MIL REZAS

Há mais de 400 anos, o líder protestante francês Henrique de Navarra estava num impasse: havia derrotado seus inimigos internos, mas o papa o excomungara por não ser católico, e países católicos vizinhos, como a poderosa Espanha, tinham força militar suficiente para impedi-lo de chegar ao poder.

Henrique de Navarra decidiu converter-se ao catolicismo, com uma frase célebre: “Paris bem vale uma missa”. E conseguiu ocupar o trono francês sem maiores problemas.

História velha? Nem tanto: em São Paulo, a disputa pela maior Prefeitura do país se transforma num embate mais religioso que político. O chefe da campanha de Celso Russomanno, líder nas pesquisas, é Marcos Pereira, pastor da Igreja Universal do Reino de Deus – a mesma que, há anos, virou manchete quando seu bispo Sérgio van Helde chutou a imagem de Nossa Senhora Aparecida.

Pois descobriu-se um texto delirante em que Marcos Pereira ataca a Igreja Católica pelo kit gay – um material que não chegou a ser distribuído, mas produzido pelo Ministério da Educação do ministro Fernando Haddad (hoje candidato do PT à Prefeitura), para combater a discriminação aos homossexuais, mas que, segundo seus adversários, incentivava o homossexualismo.

Onde está o texto?

Na página da Internet do bispo Edir Macedo, líder da Universal e suporte básico de Russomanno. A Igreja Católica se manifestou contra Pereira.

A ministra da Cultura, Marta Suplicy, do PT, católica não praticante, acaba de dizer que Lula é Deus.

Alguém poderia contar aos candidatos que estamos no século XXI?

Os bons companheiros

Lula e seu amigo-inimigo, Eduardo Campos: abraços e unhadas (Foto: Ricardo Stuckert / Instituto Lula)

1 - Fernando Haddad, candidato do PT e de Maluf à Prefeitura paulistana, disse que Maluf “não vai levar nada”. Tem razão: quem vai levar somos nós, paulistanos.

2 - O presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, está irritado porque Dilma palpita na eleição paulistana. Bobagem: se Dilma fala, é porque a Justiça Eleitoral deixa. Por que ele, Guerra, não traz também seu prestígio à campanha?

3 - Lula e o governador pernambucano Eduardo Campos, seu amigo-inimigo, encontram-se para trocar abraços. Mas há muito tempo não cortam as unhas.

Dinheiro que aparece

Estudar declarações de bens dos candidatos ensina muito. Celso Russomanno, por exemplo, multiplicou seu patrimônio por dois entre 2010 e 2012. Virou sócio de um bar em construção, em Brasília, e não vai colocar dinheiro: paga sua parte administrando o estabelecimento.

E se ganhar a eleição e não tiver tempo de administrá-lo?

Sem problemas: prefeito, poderá sem dúvida integralizar o capital.

Fonte:http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/carlos-bri...

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Comentário de Antonio Silverio Paculdino Ferre em 20 setembro 2012 às 16:04

São políticos Genoinos!

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