Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Academias internacionais procuram talento

Consideradas por diversos meios e pela indústria criativa como duas das academias mais influentes e formadoras de grandes nomes no panorama mundial da moda e design, a NABA Milano e a Domus Academy acabam de lançar o concurso a um número limitado de bolsas de estudo com descontos que podem chegar aos 60% na propina anual e que premeiam os melhores projetos e portefólios.

“What will I put in my baggage?” é o tema do projeto que terá de ser realizado e entregue até 2 março 2018 para conseguir uma bolsa de estudo com um desconto de 50% num dos cursos de verão da NABA Milano, com duração de 2 semanas no campus de Milão.

A candidatura à Scholarship Competition para as licenciaturas da NABA Milano termina dia 16 março 2018, e tem em consideração a qualidade do portefólio. É válida para as Licenciaturas em Design – Interior/Product, Fashion Design, Graphic Design & Art Direction, Digital Production, Media Design & Multimedia Arts, Set Design, Painting & Visual Arts, e pode valer até -40% na propina anual. Já para os programas de Mestrado a NABA Milano aceita candidaturas até 11 maio 2018, e cada um tem briefing de projeto específico em parceria com uma empresa, sendo os de maior potencial galardoados com bolsas entre os -20% e os -60% de desconto na propina anual.

Válido para os mestrados em Interior Design, Product Design, Fashion and Textile Design, Communication Design, Visual Arts and Curatorial Studies, Contemporary Art Markets, Creative advertising, e Photography and Visual Design. A Domus Academy possibilita também aos interessados bolsas de estudo para os seus mestrados com início em setembro.

Com a característica ímpar de serem mestrados de um ano compostos por quatro workshops/projetos em parceria com reconhecidas empresas, terminando com um estágio profissional, os mestrados da Domus Academy são muito procurados por quem necessita da experiência e do contacto com a realidade para se lançar internacionalmente.

Cada mestrado tem uma scholarship competition com briefing específico em parceria com uma empresa/marca, e o prazo de entrega dos projetos decorre de 4 a 16 abril 2018. Válido para os programas Luxury Brand Management, Fashion Management, Fashion Design, Fashion Styling and Visual Merchandising, Service Design, Business Design, Interior and Living Design, Urban Vision and Architecture Design, Visual Brand Design, Product Design, Information Design, e Interaction Design, com descontos entre os 20% e os 60%. João Rosa, responsável pelo apoio e acompanhamento dos candidatos residentes em Portugal, afirma que «é muito comum termos alunos portugueses galardoados com bolsas de estudo, somos muito criativos, e isso vê-se na qualidade dos projetos e portefólio apresentados ano após ano». Para mais informações enviar email para: joao.rosa@partners.nada-da.com.

Quem vence no marketing personalizado?

Dentro da mesma categoria, a Nordstrom, a Sephora e a Amazon obtiveram as melhores classificações num ranking recentemente promovido pela Go-to-Market Pros que avaliou a prestação de várias empresas no campo do marketing personalizado. De acordo com a Go-to-Market Pros, o trio de retalhistas tem investido proactivamente na personalização das suas iniciativas de marketing.

Michael Phelan, fundador e diretor da Go-to-Market Pros, entrevistou 70 executivos no segundo semestre de 2017. Os executivos representavam as seguintes categorias: merchandising de massas, comércio eletrónico, grandes armazéns, sector farmacêutico, retalho especializado, retalho generalista e serviços de entrega. Ainda que os consumidores esperem uma experiência personalizada das empresas com as quais lidam frequentemente, apenas 22% dos consumidores se mostram satisfeitos com o nível de personalização atualmente disponível, de acordo com um relatório publicado em outubro último pela Segment.

Os consumidores esperam uma personalização quase imediata, com 54% a anteciparem um desconto personalizado dentro de um dia e 32% a esperá-lo apenas uma hora depois de partilharem as suas informações com um vendedor.

Online e offline mais próximos

O afastamento entre os canais online e offline tem vindo a ser agudizado com a ascensão do comércio móvel porque, de acordo com os analistas, este ponto de vendas itinerante precisa de ser incorporado no pensamento estratégico dos retalhistas sobre a viagem dos clientes desde a pré-venda até à pós-venda. «O maior desafio no mercado retalhista ainda reside na integração do online e o offline», defendeu Pano Anthos, diretor-geral da XRC Labs, em entrevista ao Retail TouchPoints.

«Se estivermos a navegar online, como é que o retalhista sabe quem somos quando entramos na loja?», acrescentou. Todavia, algumas empresas prestadoras de serviços têm vindo a aproximar os dois canais. A June20 usa tablets para providenciar a profundidade de conteúdo que os clientes encontram online numa loja física, conectando ainda os dispositivos móveis dos consumidores às apps dos retalhistas para facilitar a viagem de compras.

Já a Tangiblee transportou uma experiência de loja física no canal digital ao mostrar os artigos em modelos à escala real para que os clientes possam ver como assenta um determinado item considerando a sua estatura física. Por seu turno, a Slyce permite que os clientes carreguem uma fotografia de um determinado coordenado e, depois, uma app descobre um item visualmente semelhante num catálogo de um retalhista.

Compras por impulso somam 5 mil dólares anuais

A maioria das compras por impulso envolvem comida: 70,5% dos inquiridos numa pesquisa recente da Slickdeals.net indicaram a comida como o principal impulsionador das compras espontâneas. O estudo efetuado junto de 2.000 consumidores norte-americanos mostra que, em média, são feitas três compras por impulso semanalmente, somando 450 dólares por mês e 5.400 dólares (4.393 euros) anuais. Ao mesmo tempo, 85% dos entrevistados afirmaram que as compras por impulso são muitas vezes motivadas por promoções ou descontos. Num tópico relacionado, nos EUA, a dívida total do cartão de crédito atingiu mais de um bilião de dólares, de acordo com os dados divulgados em janeiro da Reserva Federal. Por pessoa, o consumidor médio tem cerca de três cartões de crédito e um saldo total de 6.375 dólares, um crescimento de quase 3% em relação ao ano anterior.

China e robots roubam empregos

A percentagem de americanos empregados caiu 4,5% entre 1999 e 2016 – totalizando menos 11,4 milhões de trabalhadores em 2016. Pelo menos metade desse declínio é consequência do envelhecimento da população, a outra metade terá várias explicações.

Os economistas e políticos citam frequentemente a China e a robotização como catalisadores do desemprego norte-americano. Para encontrarem os verdadeiros culpados, as economistas da Universidade de Maryland, Katharine Abraham e Melissa Kearney, construíram um gráfico com o peso de cada um dos fenómenos para a quebra no número de americanos empregados.

Num documento preliminar divulgado recentemente pelo National Bureau for Economic Research, Abraham e Kearney confirmam que o comércio com a China e o incremento da robotização são culpados por milhões de empregos perdidos. As economistas estimam que as importações baratas à China tenham custado à economia norte-americana cerca de 2,65 milhões de empregos ao longo do período. Ao nível da automação, cada robot postos de trabalho a 5,6 trabalhadores, tendo sido adicionados 250,475 robots desde 1999, custando à economia mais 1,4 milhão de trabalhadores. Porém, outros bodes expiatórios, como a imigração e o Obamacare têm, afinal, um peso residual.

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